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sábado, 29 de setembro de 2012
"HAVAIANAS DE PAU"
Hoje, 29.09.2012, no Blog do Prof Antonio Soares, iniciaremos a progrmação do "Havaianas de Pau". Ou seja, mostraremos de forma cômica o desespero de certos advsersários do Cacau 23.
sexta-feira, 21 de setembro de 2012
domingo, 16 de setembro de 2012
A Sacralização do Conhecimento Científico
A análise epistemológica contemporânea tem levado a compreensão da atividade científica como um procedimento que admite falhas.
Esse questionamento tem relativizado o conhecimento científico em
relação aos outros tipos de conhecimento jogado a luz sobre o processo
de conhecer, que não depende exclusivamente a atividade lógica. É
interessante a observação de Einstein sobre esse tema:
Não
existe nenhum caminho lógico que nos conduza às grandes leis do
Universo. Elas só podem ser atingidas por meio de instituições baseadas
em algo semelhante a um amor intelectual pelos objetos da experiência.
(Albert Einstein)
Mito da ciência
Apesar
disso, a ciência ainda é um mito. O pensador brasileiro Rubem Alves
chama a atenção para o perigo de mitificar a ciência e os cientistas.
Ele afirma:
O
cientista virou um mito. E todo mito é perigoso, porque ele induz o
comportamento e inibe o pensamento. Este é um dos resultados engraçados
(e trágicos) da ciência.
Se
existe uma classe especializada em pensar de maneira correta (os
cientistas), os indivíduos são liberados da obrigação de pensar e podem
simplesmente fazer o que os cientistas mandam.
(Rubem Alves)
Ao fazer essa observação, Rubem Alves propõe algumas questões em
relação ao conhecimento científico e ao poder que esse conhecimento
adquiriu na sociedade contemporânea:
- A primeira diz respeito à diferença entre o conhecimento científico e o conhecimento comum, isto é, o senso comum, da maioria das pessoas: será o conhecimento científico superior?
- A segunda diz respeito ao estatuto do conhecimento científico, encarado como modo de pensar correto: será a ciência sempre correta, perfeita absoluta?
- A terceira se refere propriamente ao poder que o saber cientifico confere a quem o detém, poder de induzir o comportamento das pessaos e se autoproclamar conhecedor da verdade sobre determinados assuntos: será o cientista neutro?
A questão da superioridade
Quanto a primeira questão, vimos, ao tratar das formas de conhecimento,
que o senso comum se caracteriza por certa ausência de fundamentação,
por uma aceitação acrítica ou pouco criteriosa daquilo que parece ser a
verdade para as pessoas em geral. A ciência, por sua vez, seria, ao
contrário, a busca dessa fundamentação a procura rigorosa dos nexos e
relações entre os fatos observáveis de forma a encontrar a razão de ser
dos fenômenos estudados.
No entanto, essa oposição tão rígida, que culmina numa valorização da
ciência em detrimento do senso comum, não corresponde exatamente à
prática do acesso ao saber. Em outras palavras, nem o senso comum é tão
ingênuo quanto costuma ser pintado, nem a ciência é tão rigorosa e
infalível quanto se apresenta.
Primeiramente não devemos esquecer que as observações que levam ao
conhecimento científico nascem de problemas com os quais o senso comum
lida, a ponto de o economista sueco Gunnar Myrdal (1898-1987) Afirmar
que “a ciência nada mais é que o senso comum refinado e disciplinado”.
Mas também devemos considerar que o comportamento científico se
distingue do senso comum por não se manter preso às primeiras
observações, indo além do observável ao promover a elaboração de teorias
que, por vezes, atingem tal complexidade que foge ao entendimento
comum. É o próprio Myrdal que afirma também: “Os fatos não se organizam em conceitos e teorias se simplesmente os contemplarmos”.
Isso significa que o trabalho científico envolve outros elementos, além
da observação: o levantamento de hipóteses, experimentações,
generalizações, até se constituir em teorias, que são abstrações
razoáveis acerca do observado.
Apesar de suas diferenças, o problema da oposição extremada entre o
senso comum e ciência se deu a partir do positivismo, que valorizou
exageradamente o saber cientifico em detrimento de outras formas de
conhecimento, como o mito, a religião, a arte e até a filosofia. O
positivismo criou o mito do cientificismo, a idéia de que o conhecimento
científico é perfeito, a ciência caminha sempre em direção ao progresso
e a tecnologia desenvolvida pela ciência pode responder a todas as
necessidades humanas.
A questão da correção
Com isso, chegamos à segunda questão: o estatuto do conhecimento
científico. Será ele sempre o perfeito, o mais correto? A reflexão sobre
o assunto indica que não.
Não há como vimos, certezas absolutas em relação à validade de nenhuma
teoria científica. Essa é uma das questões mais debatidas entre
filósofos da ciência e cientistas. Muitos deles encaram a ciência como
uma atividade continua e não como uma doutrina enrijecida pela pretensão
de ser atingido um saber perfeito e absoluto.
Além disso, a complexidade dos fenômenos é uma interrogação sempre
constante no campo do conhecimento científico. Os muitos problemas
ambientais decorrentes da ação tecno-científica são exemplos dessa incapacidade da ciência de tudo prever.
A questão da neutralidade
Por fim, chegamos à terceira questão aqui levantada: a relação entre saber e poder.
O conhecimento científico não é neutro, e o seu uso é menos neutro
ainda. A produção científica insere-se no conjunto dos interesses das
sociedades. E, frequentemente, é direcionada por verbas e financiamentos
vinculados aos objetivos dos grupos que exercem poder social.
Postado por
Lyard Libório Ferreira
às
02:32
quinta-feira, 13 de setembro de 2012
segunda-feira, 3 de setembro de 2012
MORREU...
Faleceu nesta segunda feira, 3 de setembro, o ator Michael Clarke
Duncan, famoso pelo papel do prisioneiro do filme ‘À Espera de um
Milagre’ (1999).
Ele tinha 54 anos, pesava 150 quilos e sofria de problemas no coração. Em julho, Duncan sofreu uma parada cardíaca, mas conseguiu sobreviver após ser reanimado por sua noiva, Omarosa Manigault-Stallworth. O ator seguia internado em um hospital de Los Angeles, e os médicos chegaram a registrar que seu batimento cardíaco estava muito forte.
De acordo com o ‘TMZ’, a morte ocorreu de repente, poucos instantes depois de Omarosa sair do quarto onde Duncan estava. Além de ‘À Espera de um Milagre’, ele também atuou em ‘Armaggedon’ (1998), ‘O Planeta dos Macacos’ (2001) e na série ‘Two and a Half Men’.
Ele tinha 54 anos, pesava 150 quilos e sofria de problemas no coração. Em julho, Duncan sofreu uma parada cardíaca, mas conseguiu sobreviver após ser reanimado por sua noiva, Omarosa Manigault-Stallworth. O ator seguia internado em um hospital de Los Angeles, e os médicos chegaram a registrar que seu batimento cardíaco estava muito forte.
De acordo com o ‘TMZ’, a morte ocorreu de repente, poucos instantes depois de Omarosa sair do quarto onde Duncan estava. Além de ‘À Espera de um Milagre’, ele também atuou em ‘Armaggedon’ (1998), ‘O Planeta dos Macacos’ (2001) e na série ‘Two and a Half Men’.
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