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terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

PR quer lançar Tiririca como candidato a prefeito de SP

Tiririca
O PR vai tentar lançar o deputado federal Tiririca como candidato a prefeito de São Paulo. As articulações cresceram desde que José Serra (PSDB) anunciou sua candidatura. Temendo ter problemas caso escolha apoiar Serra ou Fernando Haddad (PT), o partido pensa em lançar o artista como nome próprio na eleição.A ideia de lançar seu principal puxador de votos nas eleições de 2010 como candidato surgiu depois do recebimento de cartas de eleitores. Tiririca foi comunicado pelo partido da possibilidade e deu sinal verde para a articulação.
A campanha de Tiririca - deputado federal mais votado em 2010 - focou o voto de protesto. Seu slogan principal era "pior do que está não fica". Com sua grande votação, ajudou sua coligação a eleger mais três deputados federais.
Novamente o partido tenta recorrer ao carisma do artista para resolver seus problemas eleitorais. Aliado do PT no governo federal e com fortes ligações com os tucanos em São Paulo, o PR vê problemas em escolher um dos lados já no primeiro turno. O partido aposta ainda que com o palhaço puxando a legenda poderia reforçar sua bancada na Câmara dos Vereadores.

Fonte: Yahoo

Barcos

Canoas evoluidas, hehehehe.

EDUCAÇÃO: COMO MOLDE OU SENSO CRÍTICO?

Arlinda Ribeiro

A educação é um instrumento essencial na vida do ser humano, ter acesso à ela é um direito de todos e é um dever do Estado, pois é através dela que o individuo desenvolve sua capacidade cognitiva, amplia sua vivência social e política e é lapidado para o sucesso profissional.

Visto que atualmente a educação tem o propósito de formar o cidadão para o mercado de trabalho, este com novas tecnologias compreendem conhecimentos científicos avançados aplicados ao processo produtivo conforme os interesses econômicos e políticos dominantes, e requer de nossa parte dominar a informação para que possamos  acompanhar esse processo dinâmico e competitivo.

Porém esse processo educacional que sempre foi marcado por lutas e reviravoltas de todo tipo ao longo da historia brasileira, não foi elaborado com o intuito de formar cidadão com senso crítico, mas, com a finalidade de inculcar valores de uma elite dominante. Entretanto, a formação de sujeitos críticos surge a partir da postura crítica e política dos profissionais que atuam no âmbito educacional.

Portanto, a considerar o contexto histórico político-educacional ao longo da historia da educação esta tem servido mais para o embutimento de valores daqueles que governam e dominam do que propriamente formar sujeitos críticos e reflexíveis para a transformação da sociedade. No entanto, isso só se manifesta no bojo dos conflitos sociais vivenciados pelos sujeitos diante da sua realidade.
 

Arlinda Ribeiro, graduanda em pedagogia pela UEPA – Campus de  São Miguel do Guamá.

segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

Cinquenta anos do méson pi

Hideki Yukawa and Cesar Lattes
 Yukawa e Lattes

Em 1947, foi estabelecida a existência do méson pi. Um dos autores dessa pesquisa foi o físico brasileiro César Lattes. Todos sabem que essa foi uma importante descoberta. Mas, afinal, o que são realmente esses tais de mésons pi? E o que mudou na física, quando eles foram encontrados? A descoberta do méson pi foi um passo fundamental na compreensão do mundo sub-atômico. Ao longo do século XX, as idéias sobre a matéria foram se tornando gradualmente mais complexas. Os átomos são constituídos por elétrons e núcleos. O núcleo contém partículas de carga positiva (prótons) e outras sem carga elétrica (nêutrons). O que prende os prótons e os nêutrons uns aos outros para formar o núcleo? Eles não podem se atrair eletricamente – pelo contrário, os prótons se repelem uns aos outros. As forças gravitacionais são muito menores do que as forças elétricas repulsivas. Era necessário supor um novo tipo de forças nucleares, mais fortes do que a repulsão elétrica, para manter a coesão do núcleo. Em 1935, Hideki Yukawa propôs uma teoria para explicar as forças nucleares. Ele sugeriu a existência de uma partícula ainda desconhecida, com uma massa cerca de 200 vezes maior do que a do elétron, que poderia ser emitida e absorvida por prótons e nêutrons. A troca dessa partícula entre os constituintes do núcleo atômico produziria uma atração entre eles, de curto alcance, que poderia explicar a estabilidade nuclear. Por ter uma massa intermediária entre a do elétron e a do próton, recebeu o nome de “méson”. Essas partículas só poderiam existir durante um tempo muito curto, e se desintegrariam fora do núcleo atômico, depois de apenas um bilionésimo de segundo.

Em 1937-38, Carl D. Anderson e Seth H. Neddermeyer encontraram na “radiação cósmica”, que continuamente atinge a Terra, os sinais de algo que parecia ser o méson de Yukawa: tinha uma massa adequada, e se desintegrava do modo previsto. Durante quase dez anos, parecia que tudo se encaixava e que se dispunha de uma boa teoria sobre a constituição da matéria. Em 1947, no entanto, essa tranqüilidade foi derrubada. Descobriu-se que o méson de Anderson e Neddermeyer não tinha o comportamento previsto. 

Para poderem explicar as forças nucleares, os mésons deveriam ser fortemente absorvidos por prótons e nêutrons. Previa-se, portanto, que eles fossem facilmente capturados pela matéria. No entanto, um grupo de pesquisadores italianos (Marcello Conversi, Ettore Pancini e Oreste Piccioni) observou que os mésons que haviam sido encontrados na radiação cósmica podiam atravessar centenas de núcleos atômicos sem sofrer nenhuma alteração. Eles tinham uma interação muito fraca com prótons e nêutrons, ao contrário do que se esperava. Alguma coisa estava errada. 

 Leia mais em : http://www.ifi.unicamp.br/~ghtc/meson.htm

Como enfrentar a sexta extinção em massa

 
Referimos-nos anteriormente ao fato de o ser humano, nos últimos tempos, ter inaugurado uma nova era geológica – o antropoceno - era em que ele comparece como a grande ameaça à biosfera e o eventual exterminador de sua própria civilização.

Há muito quebiólogos e cosmólogos estão advertindo a humanidade de que o nível de nossa agressiva intervenção nos processos naturais está acelerando enormemente a sexta extinção em massa de espécies de seres vivos.
Ela já está em curso há alguns milhares de anos. Estas extinções, misteriosamente, pertencem ao processo cosmogênico da Terra.
Nos últimos 540 milhões de anos ela conheceu cinco grandes extinções em massa, praticamente uma em cada milhão de anos, exterminando grande parte da vida no mar e na terra.
A última ocorreu há 65 milhões de anos quando foram dizimados os dinossauros entre outros.
Até agora todas as extinções eram ocasionadas pelas forças do próprio universo e da Terra a exemplo da queda de meteoros rasantes ou de convulsões climáticas.
A sétima está sendo acelerada pelo próprio ser humano. Sem a presença dele, uma espécie desaparecia a cada cinco anos.
Agora, por causa de nossa agressividade industrialista e consumista, multiplicamos a extinção em cem mil vezes, diz-nos o cosmólogo Brian Swimme em entrevista recente no Enlighten Next Magazin, n.19.
Os dados são estarrecedores: Paul Ehrlich, professor de ecologia em Stanford calcula em 250.000 as espécies exterminadas por ano, enquanto Edward O. Wilson, de Harvard, dá números mais baixos, entre 27.000 e 1000.000 espécies por ano (R. Barbault, Ecologia geral, 2011, p.318).
O ecólogo E. Goldsmith da Universidade da Georgia afirma que a humanidade ao tornar o mundo cada vez mais empobrecido, degradado e menos capaz de sustentar a vida, tem revertido em três milhões de anos o processo da evolução.
O pior é que não nos damos conta desta prática devastadora nem estamos preparados para avaliar o que significa uma extinção em massa. Ela significa simplesmente a destruição das bases ecológicas da vida na Terra e a eventual interrupção de nosso ensaio civilizatório e quiçá até de nossa própria espécie.

Leonardo Boff é autor com Mark Hathaway de O Tao da Libertação: explorando a ecologia da transformação, Vozes 2011 

Fonte: Noblat

quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

Belezas Guamaenses




































Não sou artista de grandes obras, nem de pequenas. Apenas as registros.

Rio que Chove

Há! Muleque!?!




Mesmo contrariando o que diz a placa quanto a proibição de banhos no Trapiche Municipal. A molecada continua se arriscando tomando banho no local. Depois o pior acontece e vão culpar quem não deve.

Painel

Foto: A. Soares   - Beira - Rio Guamá

terça-feira, 21 de fevereiro de 2012

História da ponte sobre o Rio Guamá.






O Texto que segue abaixo foi extraído de uma placa inaugural fixada sobre a ponte do Rio Guamá, batizada como ponte  “Dr. Waldir Bouhid” Então vamos aos fatos históricos da ponte. No inicio da ponte, lado direito, sentido São Miguel –Irituia,   consta uma placa com os seguintes dizeres:
“ Presidência da República-Comissão Executiva da Rodovia Belém-Brasília- PONTE: “DR. WALDIR BOUHID”
Em 1616, passou por aqui PEDRO TEIXEIRA abrindo caminho por terra entre Belém e São Luis do Maranhão: Em 1961, esta ponte representa a integração definitiva do Pará no Brasil, completando o sonho dos primeiros desbravadores e realizando a redenção econômica da Amazônia através da Rodovia “Bernardo Sayão” (Belém-Brasília).A sua construção foi iniciada em 3 de junho de 1959 para ser concluída em 29 de setembro de 1960, sendo Presidente da República Dr. Juscelino Kubitschiek de Oliveira: Superintendente do Plano  de Valorização da Amazônia e Presidente da Rodobras, “Dr. Waldir Bouhid”, representante do Presidente da República junto à Rodobras. O Coronel Romualdo Teixeira. A firma construtora foi A Construções Amazônia(CONAMA), de responsabilidade do engenheiro Otávio B. Pires.
Pará-Brasil 1961.”

Nota do Bloguama:
Podemos então concluir que a PONTE sobre o Rio Guamá, levou  um ano e três meses para ser concluída e a contar da data de sua conclusão. Ela tem, hoje, 52 anos de existência interligando a região norte do Brasil as demais regiões do sul. Outro fator considerável é que embora a mesma seja conhecida como “PONTE SOBRE O RIO GUAMÁ”  o seu nome verdadeiro é Ponte: Dr. Waldir Bouhid, então na época Superintendente do Plano  de Valorização da Amazônia e Presidente da Rodobras. E em sua homenagem foi-lhe atribuído o nome do Superintendente. E a firma responsável pela construção da mesma na época era a Construções Amazônia, mais conhecida pela razão social de (CONAMA).
Para quem interessar e queira saber mais sobre Dr. Waldir Bouhid, acessar o endereço: http://www.sergiopandolfo.com/visualizar.php?idt=2315460
FONTE: BLOGUAMA.


BOMBAS!?!?


Albert Einstein em algum momento afirmou que se  houvesse uma terceira guerra mundial. A quarta seria travada de pau  e gravetos. Fazia alusão na época do que restaria no mundo após um bombardeio nuclear.
Hoje, sob o manto protetivo dos cuidados ecológicos que de devemos ter com o planeta. Acho que ele tinha razão. E com a enorme crença na energia nuclear as previsões de Einstein  estavam certas. O que ele não conseguiu prevê é que não serão algumas bombas que poderão dar fim do planeta e  de toda  vida contida nele. Mas o próprio planeta pelas enormes agressões que vem sofrendo, constitui-se numa celeuma de gases e outros  elementos químicos que poderão ceifar toda a vida no mesmo.
Estamos ativando a maior de todas as bombas nucleares... O planeta terra. E tudo isso por conta da ganância humana. Parece loucura? Mas não é! Observe os sinais que a natureza vem dando ao mundo e ao homem, mas até agora imbecilmente, ainda que tenha tempo para reverter o quadro, insiste em piorá-lo. 

A. Soares

Tem tudo a ver

 
A recente decisão do STF que reconhece a constitucionalidade da Lei da Ficha Limpa tem implicações talvez maiores do que as que lhe estão sendo reconhecidas.

Discutiu-se no tribunal a possibilidade da lei trazer prejuízo a um preceito jurídico de fundamental importância: a presunção da inocência. E se todos são inocentes “até prova em contrário”, e esta prova decorre de um julgamento final, como punir alguém antes que isso se passe?

Mas há razão importante que também fundamenta a decisão da corte: o eleitor brasileiro é obrigado a votar.
Mas só em eleições majoritárias ele sabe quem seu voto irá eleger.
Como exigir que ele, compelido a votar em eleições proporcionais tal como as praticamos, assuma o risco de contribuir para eleger uma dessas pessoas sobre as quais pesam acusações?
Retirada a obrigação de votar, ficaria o eleitor livre e senhor de sua vontade. Poderá decidir se quer ou não correr esse risco. Se não quiser correr o risco de contribuir com o voto que deu para eleger quem não queria, se abstém e não vota.
De outro lado, se fosse permitido ao brasileiro saber quem seu voto vai eleger, o eleitor estaria livre para votar em quem quisesse – até num desses acusados. Ele saberia exatamente quem ia receber o voto que deu.
De outro lado, um partido político deve ser livre de apresentar em sua lista de candidatos o nome de alguém que apenas enfrenta acusações. Basta estar convencido de que elas não têm fundamento.
Tentar estabelecer “a priori” impedimentos aos partidos na escolha de seus candidatos será sempre insuficiente e aleatório. E aí sim, sofrerá a presunção da inocência e a democracia.
Em suma: pesando os diferentes aspectos da questão o STF fez o melhor que pode na circunstância.
Mas o foco da discussão, e um possível encaminhamento para superar uma parte importante dos problemas que a lei levanta, é tratar do que a fez necessária: como permitir que o cidadão brasileiro saiba quem seu voto vai eleger. Se isso for assegurado aos brasileiros muitas outras coisas ficarão mais claras. 

Edgar Flexa Ribeiro é educador, radialista e presidente da Associação Brasileira de Educação

Noblat

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