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domingo, 30 de outubro de 2011

O visual até que tá parecido

A Fox soltou a primeira foto dos novos Os Três Patetas. Estão aí Curly (Will Sasso), Moe (Chris Diamantopoulos) e Larry (Sean Hayes).

A comedia será dividida em três histórias menores, a exemplo dos curtas que os Três Patetas originais faziam no passado.

O filme tem roteiro, produção e direção dos irmãos Farrelly (Quem vai ficar com Mary?). Lá fora, a estreia tá prevista para 4 de abril de 2012. Vamos ver no que vai dar.

Redes sociais são mais acessadas pelo celular

Filas de banco ou a sala de espera do médico já não são mais um suplício para a cantora Juliana Sinimbú. “Ao menor indício de chatice, puxo o celular”, conta. Há muito com o que se distrair. A lista de suas contas em redes sociais incluem facebook, Twitter, Foursquare, Instamgram, What’s Up! e Voxer.
“Acesso muito a internet pelo celular. Virou um vício. Não é mentira”, garante. “Entro todo dia para fechar agenda, manter contatos e me divertir”.

NOVOS HÁBITOS
O que a cantora considera compulsão, na verdade, é um indicativo dos novos hábitos dos usuários brasileiros de telefonia móvel. De acordo com o estudo da empresa de consultoria americana Pyramid Research, divulgado no último dia 27, os dispositivos móveis vão se tornar a plataforma preferida de acesso aos sites de redes sociais na América Latina. Segundo o levantamento, 96% da população latino-americana on-line acessa alguma rede social na região. O número deve alcançar os 98% - o equivalente a 229,1 milhões de usuários - até 2015.
“O que é a internet hoje, as redes sociais? Elas são lugares de convivência. Pessoas existem dentro delas. Portanto, elas querem existir de forma mais confortável, querem se sentir cada vez mais presentes”, analisa a professora Kalynka Cruz, doutoranda pela PUC e Sorbone e mestre em Tecnologia da Inteligência.
Em 2010, ela teve a oportunidade de acompanhar a transformação do município de Belterra, após a implantação de uma antena 3G de uma empresa de telefonia. Até 2009 o município de 16 mil habitantes, distante cerca de 200 quilômetros de Belém, não possuía serviço de telefonia móvel.
A pesquisa da Faculdade de Comunicação da UFPA, com apoio da Vivo, intitulada “O celular e a bicicleta: um estudo de caso sobre a chegada da tecnologia na cidade de Belterra”, teve como objetivo avaliar a influência das novas tecnologias na população local.
“O celular veio substituir a bicicleta, que era o principal meio de dar recados e colher informações. As pessoas buscaram uma melhoria na sua formação, a vontade de aprender aumentou. Aquelas pessoas se sentiram integradas, parte do mundo”, relata.
A pesquisa demonstra que, após a chegada da tecnologia na região, 90% das pessoas acreditam que o celular mudou seu dia a dia para melhor. 43% dos alunos entrevistados já utilizam a internet para fazer pesquisas e 20% deles estão matriculados em cursos a distância.

Do engajamento à fofoca, tudo à mão
Na opinião do produtor cultural Pio Gibson, 34, a preponderância do celular para acessar a rede se deve à praticidade. “É meu escritório ambulante”, define. “Tudo meu está conectado com o aparelho. Uso muito pouco o telefone para fazer ligação. Para ser sincero, tenho preguiça de falar ao telefone. Só por mensagem ou e-mail”.
Como aponta, dentro do seu universo profissional, as redes sociais estão ocupando um espaço cada vez maior. “É onde me relaciono com clientes, divulgo material e faço contatos”, conta. “Elas são ferramentas de marketing poderosas. Elas têm um poder de repercussão enorme”.

PARA O MUNDO
Não são meras conjecturas do produtor musical. No começo de setembro, um flagrante de violência que ele registou com seu celular ganhou uma considerável repercussão. O vídeo mostrava uma moradora de rua com necessidades especiais sendo espancada por dois seguranças no mercado Ver-o-Peso, em Belém. As cenas foram parar no Jornal Hoje, da rede Globo.
“A coisa foi se espalhando no Twitter à medida que aumentava a indignação das pessoas. As redes sociais têm esse caráter libertário, democrático. Elas são uma mídia sem intermediários”, conjectura.
O smartphone pode até se tornar uma eventual ferramenta de transformação social, mas, na prática, os objetivos de seus usuários parecem não ser tão nobres assim. “Informação e fofoca fica fácil pelo celular”, admite Moacir Almeida, 18, estudante de Letras.
Internauta confesso, o celular para ele é uma espécie de sala de estar virtual, onde se reúne com os amigos. “Posto fotos, falo no MSN. É incrível como sempre tem assunto”, brinca.
Como razões do uso do celular, ele também cita a praticidade de estar online aonde for. Mas o limite da mania vai até onde o orçamento permite. O telefone consome R$ 30 de seu orçamento, divididos entre o acesso à internet e mensagens de texto. “Só não falo mais por falta de grana”, lamenta. (Diário do Pará)

Big Ben e Extrafarma negociam fusão

A consolidação do setor de farmácias não parou nos negócios anunciados nos últimos meses no Sudeste. As duas principais redes do Pará, Big Ben e Extrafarma, negociam uma fusão. Caso o negócio se concretize, apurou o “Estado”, ele resultaria na criação de uma força regional com mais de 300 lojas e faturamento de cerca de R$ 1,7 bilhão.
Empresas familiares, Big Ben e Extrafarma teriam superado uma longa história de rivalidade para fechar um contrato preliminar de fusão no último dia 18. Segundo fontes próximas à negociação, o contrato prevê um prazo de 20 dias para que as partes definam se a união das duas redes será ou não possível - a decisão, portanto, seria tomada até o início de novembro.
Se as empresas não conseguirem acertar a união, é possível quea Brazil Pharma, empresa do BTG Pactual que investe no setor, compre uma das duas redes. Segundo o Estado apurou, a Brazil Pharma estava em negociações avançadas com a Extrafarma e foi pega de surpresa, na semana passada, com a decisão da rede em iniciar conversas com a Big Ben.
A Brazil Pharma teria oferecido R$ 260 milhões pelo controle da Extrafarma no mês passado. Os donos da rede paraense, porém, tentavam elevar o preço para R$ 400 milhões. “A negociação estava em curso, mas o BTG estava disposto a melhorar sua oferta”, informou uma fonte envolvida na negociação.
A Extrafarma poderia vir a ser usada pelo BTG como uma plataforma de expansão de seu negócio de farmácias no Norte e também no Nordeste. Bandeiras já adquiridas, como a nordestina Guararapes, poderiam ser renomeadas - por fugir do perfil de farmácia popular, as lojas da Extrafarma têm faturamento individual maior. Os atuais proprietários da rede paraense continuariam à frente do dia a dia do negócio e seriam os responsáveis pela gestão operacional da estratégia de expansão. Caso o negócio entre a Big Ben e a Extrafarma não saia, a aposta do mercado é que a Brazil Pharma não tenha problemas em comprar uma ou outra - apesar de o braço de farmácias do BTG Pactual vir tendo dificuldades em seu projeto de crescimento, depois das diversas fusões que ocorreram no setor.

Gigantes estão na paquera, caso união não saia
Atualmente, as duas maiores redes do País - resultantes da união de Drogaria São Paulo com a Pacheco e da Droga Raia com a Drogasil - faturam mais de R$ 4 bilhões ao ano. Com as quatro marcas que já tem - incluindo a rede de franquias Farmais -, a Brazil Pharma soma receitas anuais de R$ 1,1 bilhão. A meta é comprar uma rede de médio porte para se tornar mais relevante no atual cenário. O faturamento da Extrafarma, com 180 lojas, ficou em cerca de R$ 800 milhões em 2010.
A aposta é que o BTG retome conversas com a Extrafarma caso a fusão não decole. “Mas o espaço para subir a oferta deverá ser menor”, diz uma fonte. Além disso, a Big Ben, até agora em segundo plano para o banco, pode será alçada a alvo principal. Procurada, a Big Ben disse que negocia uma fusão, mas se recusou a fornecer detalhes. Extrafarma e BTG não se pronunciaram. (Diário do Pará/ o Estado de São Paulo)

Divisão trará custos e perdas para demais Estados

A conta pela criação dos Estados de Carajás e Tapajós, que podem surgir da divisão do Pará, deve ser paga pela União e pelos outros Estados. Em 11 de dezembro, os paraenses decidirão em plebiscito se desejam a divisão. Caso repita o acordo feito com Tocantins, em 1988, a União injetará mais de R$ 1 bilhão nos dois novos Estados. Carajás e Tapajós poderão pleitear benefício semelhante ao de Tocantins, que recebeu um auxílio que, hoje, equivale a
R$ 680 milhões.
Outra possibilidade é que Carajás e Tapajós se beneficiem de aumento nos repasses federais do FPE (Fundo de Participação dos Estados). Nesse caso, os demais Estados é que perderiam recursos.
Essa guerra de números já esquenta a campanha do plebiscito sobre a divisão do Pará. Há duas projeções: os favoráveis a Carajás e Tapajós preveem máquinas públicas enxutas, e o outro lado faz cálculos levando em conta uma administração inchada.
Os defensores da divisão se apoiam no economista Célio Costa, que ajudou a criar o Tocantins e prevê um aumento nos repasses do FPE.

O Pará recebeu R$ 2,9 bilhões de FPE em 2010. Costa calcula que, com a divisão, os novos Estados já receberiam mais que isso. Ele estima R$ 1,1 bilhão para Carajás e R$ 2,2 bilhões para Tapajós.
Somando tais repasses à arrecadação, cada Estado teria uma receita de R$ 3 bilhões e chegaria ao equilíbrio. Mas, nesse caso, o acréscimo de R$ 3,3 bilhões seria abatido das transferências aos demais Estados. Só o Pará perderia R$ 300 milhões.
A estimativa usada na campanha contra a divisão é do economista Rogério Boueri, do Ipea. Ele calcula que os novos Estados seriam inviáveis. Levando em conta os futuros PIBs de Carajás e Tapajós, ele afirma que os Estados, juntos, teriam um deficit anual de R$ 1,9 bilhão, que teria de ser bancado pela União.

“Não” vai leiloar camisas de Ganso
O jogador paraense Paulo Henrique Ganso doou duas camisas do Santos autografadas por ele a uma das frentes contrárias à divisão do Pará. As camisas serão leiloadas para ajudar a frente a arrecadar recursos para a campanha.
Os eleitores paraenses vão às urnas no dia 11 de dezembro para um plebiscito sobre a possível criação de mais dois Estados, dividindo o atual território do Pará: Carajás (sul e sudeste) e Tapajós (região oeste).
A ideia da frente contra Carajás é fazer um leilão com outros artigos de famosos, como uma camisa do lateral santista Marcos Rogério Lopes, o Pará, e luvas do lutador Lyoto Machida, do UFC (Ultimate Fighting Championship). O grupo ainda estuda se haverá lances abertos na internet.

As camisas de Ganso - uma alvinegra, de 2011, e uma azul, usada durante treinos em 2009 - chegaram ontem, segundo o presidente da frente, o deputado federal Zenaldo Coutinho (PSDB). Ainda não foram definidos valores para os lances mínimos. Nascido em Ananindeua (região metropolitana de Belém), Ganso aceitou atuar de graça como garoto-propaganda do “não”, contra a divisão do Estado. Ele foi convidado no final de julho pelo presidente da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil), o também paraense Ophir Cavalcante. (Folhapress/Diário do Pará)

sexta-feira, 28 de outubro de 2011

PREFEITO GESTOR: O MELHOR PRESENTE PARA SÃO MIGUEL DO GUAMÁ


Antonio Soares da Silva

No dia 31 de outubro de 2011, São Miguel do Guamá, irá comemorar mais uma data festiva de sua existência. Neste momento faz-se necessário perguntar qual o melhor presente para este município? Em conversas com amigos alguns responderam que o maior presente para os guamaenses é sem dúvida a inserção na prefeitura de um “PREFEITO GESTOR” e não mais um “PREFEITO POLÍTICO”. Na oportunidade questionei o por que? Qual a diferença já que ambos são prefeitos.

É simples, me informaram. São Miguel ao longo de sua existência já teve vários prefeitos, cada um a seu tempo buscaram e/ou tentaram fazer o melhor de si para o desenvolvimento da terra do “Rio que Chove”. Contudo ao longo desses anos, este município vem prosperando mais em mazelas igualitárias que em desenvolvimento econômico e social.

Até hoje, não descobrimos qual a nossa vocação econômica, enquanto não nos descobrimos, vegetamos  no extrativismo selvagem que só contribui ainda mais para piorar o município. Tanto que se vermos esta cidade de cima, mais parece um queijo suíço, é só furo.
Os recursos estaduais ou federais “pra qui” disponibilizados, quando não desviados, são mal aplicados. Nessa dança de penúria São Miguel sangra desprogresso e já assusta seus queridos moradores. Pois já se houve nas ruas que a cidade cresceu e tem ficado mais violenta, porém o tão almejado desenvolvimento ocorre apenas de forma aleatória,  SEM PLANEJAMENTO.

E olha que já dispomos de planos diretores e até mesmo de códigos de posturas locais. Mas esta faltando um líder que possa conduzir uma política responsável e compromissada com o povo guamaense.

Portanto, quando os nobres amigos na roda optam por um PREFEITO GESTOR e não POLÍTICO. É porque o gestor age com mais racionalidade. Planeja metas e objetivos a serem alcançados. Não se perde no calor da vaidade politiqueira e passa a conduzir sua política e gestão de forma  responsável e a bem da coletividade social.
Fomenta no município certo desenvolvimento capaz de garantir maior sustentatibilidade nos mais diversos segmentos econômicos da cidade, seja na agricultura, pecuária, indústria, comercio varejista e acima de tudo, transforma  a prestação de serviços públicos num bem capaz de promover  orgulho a todos os munícipes. Pois passam a perceber e a sentir que tem amparo nas instituições públicas, principalmente o povo carente, este, sempre mais penalizado quando numa administração de um Prefeito Político.
Nesta, não existe compromisso para com o coletivo, mas para com as particularidades daqueles que governam. Estes acreditam que a prefeitura, quando ali estão, é apenas uma extensão de suas propriedades particulares e nessa perspectiva governam para poucos, mas dizem que é para todos, ledo engano.

Portanto, ao longo desses.... Anos já vivemos o que tínhamos de pior em matéria de gestão administrativa pública, causada pelos PREFEITOS POLITICOS. Já é chegada a hora de darmos um basta nesta página da história guamense. Precisamos colocar na prefeitura um PREFEITO GESTOR. Ou nós damos esse presente ao povo guamaense, ou a única coisa que vai se possível fazer nela daqui um tempo é somente filme de terror,  pois ela irá virar uma cidade fantasma, se continuar na mão de prefeitos politiqueiros.

Antonio Soares da Silva - Pedagogo e Acadêmico de Direito - FCAT

Charge do dia

Na capa

Atenção Vigilância Sanitária!!!


                                 Fotos: Dutra

A história destas imagens começa assim. Ao lado do Supermercado Boa Mesa tem uma Casa de Carnes, na qual  todos os dias o local é lavado para manter  a higiene daquele ambiente o que é louvável, só não é melhor porque aquela água contém sangue das carnes que ali é cortada. E escorre pela guia através da Rua Américo Lopes, beirando o cemitério São Manoel  até a esquina da Rua Vicente Costa, que  tem um desnível para o lado da passagem José Mâncio Teixeira e ali fica ali acumulada. Provocando um forte mal cheiro e mal estar nas pessoas que  residem nas proximidades. Culminando com pequenos acidentes, devido ao buraco que se formou. O asfalto  não segura, pois local está sempre úmido. Ai eu pergunto onde está a vigilância sanitária que não toma as devidas providencias? E a secretária de obras que não faz pelo menos uma caneleta de concreto para dar passagem para aquela lama podre. Fica aqui o meu descontentamento.

Fonte: Roberto Dutra

quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Governo decreta ponto facultativo nesta sexta

Em razão do Dia do Funcionário Público, comemorado nesta sexta-feira (28), em todo o Brasil, o governador do Pará, Simão Jatene, decretou ponto facultativo nos órgãos da administração direta e indireta, contemplando com um dia de folga mais de 100 mil funcionários públicos do Estado.
Baseado na prerrogativa de valorização do servidor, uma das diretrizes do atual governo, o Governo do Estado também vem garantindo, por meio da Escola de Governo do Pará (EGPA), ações de capacitação que já beneficiaram mais de 9 mil funcionários públicos somente este ano.
O diretor geral da EGPA, Ruy Martini, lembra que este ano foram resgatadas dezenas de ações voltadas à valorização e qualificação dos servidores públicos, entre elas a Feira de Talentos, promovida mês passado na Praça Batista Campos, envolvendo mais de 5 mil pessoas, e o ServiFest, que acontecerá em novembro, entre os dias 25, 26 e 27. “O governador tem sido muito taxativo no que diz respeito à qualificação profissional dos servidores. Colocá-los nas salas de aula e promover o acesso à informação foi um de seus pedidos”, afirmou Ruy.
(Agência Pará)

Fonte: Diário do Pará

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Ainda sobre a manutenção do Exame da Ordem


O presidente nacional da OAB, Ophir Cavalcante, também fez a defesa do exame. Como adiantou ao iG, o presidente da Ordem destacou no Supremo que o exame é uma forma de verificar se o graduado tem a qualificação mínimas para defender clientes, assim como acontece em diversos países. “A advocacia tem um papel fundamental na consecução da democracia, que é o de promover a defesa da liberdade. Todas as democracias do mundo moderno prevêem esse tipo de controle”, apontou. A necessidade de aprovação na prova está prevista no Estatuto da Advocacia (lei federal 8.906).

Imagem do dia


O nu!!!

O exame da OAB continua

Bacharéis que acompanharam sessão ficaram revoltados com resultado. Presidente da Ordem diz que eles são “vítimas” e promete melhorias na prova.

A decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) – que considerou constitucional o exame da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), prova exigida dos bacharéis em direito para exercer a advocacia – provocou reações controversas em quem compareceu à sessão do tribunal nesta quarta-feira.
De um lado, conselheiros da Ordem comemoraram o julgamento unânime dos ministros a favor da manutenção do Exame de Ordem. De outro, representantes dos movimentos contrários à prova protestaram: gritaram, choraram, esbravejaram. A segurança do tribunal pediu, inclusive, que os representantes não saíssem pela porta da frente, para não causar tumulto.
Para Ophir Cavalcante, presidente da OAB, a decisão do STF fortalece a cidadania do País. “Esse julgamento nos dá uma responsabilidade ainda maior para a construção do Exame. Ele afere aptidões técnicas que proporcionam uma defesa qualificada para a população. Estamos abertos a todas as contribuições possíveis e queremos que a prova seja cada vez mais justa e equilibrada”, garantiu.
Segundo Ophir, a Ordem já vem cumprindo com uma sugestão dada pelo ministro Luiz Fux durante seu voto: a de que representantes do Ministério Público e da magistratura fizessem parte das comissões que elaboram o exame.
Em julgamento do recurso extraordinário do bacharel em direito João Volante, de 56 anos, que pedia o direito de advogar sem a aprovação no exame, os oito ministros presentes votaram unanimamente a favor do exame.

Revolta

Bacharéis que defendem o fim do exame de várias partes do País acompanharam o julgamento no Supremo em Brasília. Quando a maioria dos votos a favor do exame foi atingida, 11 pessoas tentaram protestar e foram retiradas do plenário do STF. Do lado de fora, gritavam contra a decisão. Uma mulher do Rio Grande do Sul passou mal e desmaiou. Segundo médicos do Tribunal, foi um mal-estar emocional.
César Bravo, 26 anos, admite que tinha esperanças de que a decisão fosse a favor do bacharel João Volante. Ele acredita que afirmando que o exame é constitucional, o STF abrirá precedentes para que outras entidades de classe "exijam mais poderes" de fiscalização e supervisão profissional.
Professor de cursinho preparatório para concursos no Distrito Federal, ele é formado em direito há dois anos pela Federal de Mato Grosso do Sul, mas nunca passou no exame da OAB. "Essa decisão vai dar plenos poderes para OAB fazer o que quiser", previu.
Clarice Teixeira Maia, que viajou do Acre para a capital federal, se disse revoltada por o exame "caça-níquel" ser mantido. Ela se formou em 2009 e ainda não conseguiu a carteira de advogada.
Willyan Johnes, presidente da Ordem dos Bacharéis do Brasil (OBB), que acompanhou a sessão também criticou o resultado da votação. Ele diz que milhares de candidatos e suas famílias estão sendo prejudicados com a decisão de manter o Exame de Ordem. “Os ministros disseram que o exame proteje a sociedade, mas essa prova prejudica milhares de brasileiros e suas famílias, porque os exclui do mercado”, afirmou.
O presidente da OAB diz que esses bacharéis são “vítimas do sistema de ensino jurídico atual”. “Há muitas faculdades vendendo ilusões por aí. Vendendo uma versão de que o bacharelado será a possibilidade de advogar, mas sem oferecer qualidade de ensino. Nós lamentamos muito”, disse.


Homem se passa por padre, faz casamento e é preso no Maranhão

A Polícia Civil do Maranhão prendeu na noite desta terça-feira em flagrante Cristiano Santos da Silva, de 27 anos, acusado de se passar por padre e até de ter celebrado missas e casamentos sem ter frequentado um seminário. Ele será autuado pelo crime de estelionato.
Segundo informações da Superintendência Estadual de Investigações Criminais (Seic), ele rezava missas na Igreja de São João Batista, no bairro do Recanto dos Vinhais, em São Luís, há aproximadamente sete meses. Natural de Castanhal, no Pará, o falso religioso foi criado por padres e isso, pelas informações da polícia, teria facilitado sua entrada na igreja do Recanto dos Vinhais.
 
Após chegar a São Luís, ele se aproximou dos líderes da Igreja de São João Batista, disse que era padre no Pará e conseguiu uma vaga. Mas os coordenadores da Igreja de São João Batista nunca tinham pedido documentação ou algo parecido. A coordenação da Igreja de São João Batista não foi encontrada para comentar o assunto.
Após algumas missas celebradas por Cristiano Silva, moradores do Recanto dos Vinhais desconfiaram da linguagem adotada por ele nas celebrações - além da idade dele. Após desconfiança de moradores, a Arquidiocese de São Luís fez um levantamento do histórico de vida de Cristiano Silva e descobriu que ele não tinha formação. Representantes da arquidiocese então denunciaram o caso à polícia e ele foi preso em flagrante antes de uma celebração.
Pelas investigações da polícia, enquanto morava em Castanhal, ele já se passava por padre e até contraiu dívidas e tirou dinheiro de fiéis afirmando que era para obras da Igreja Católica do Pará. Ao não conseguir pagar uma dívida de um carro alugado, ele fugiu do Pará e se mudou para o Maranhão. Além de ser padre, ele também conseguiu emprego como professor em escolas do Estado. Mensalmente, a vida de padre e professor lhe rendia aproximadamente R$ 3 mil.

terça-feira, 25 de outubro de 2011

Charge do dia


Jornal Amazônia


Reabertura do Theatro da Paz







Fotos: Cláudio Santos

Após meses fechado para restauro, o Theatro da Paz foi reaberto hoje, totalmente recuperado, pelo secretário de Estado de Cultura, Paulo Chaves, e pela diretora do Sistema Integrado de Teatros, Maria Sylvia Nunes. O primeiro grande evento já está marcado: o X Festival de Ópera, a partir do dia 8 de novembro, com a encenação da ópera “Tosca”, de Giacomo Puccini, e “Carmina Burana”, de Carl Orff, cantata de 1937 que traz poesias medievais e cantos populares da época.

Além dessas montagens, “O Guarani”, do maestro Carlos Gomes, será apresentado em espetáculo de balé. O festival também oferecerá oficinas de canto, iluminação cênica, técnica vocal e uma palestra com o renomado Sérgio Casoy, sobre a obra de Puccini. O encerramento da programação será em grande estilo, ao ar livre, com duas orquestras, a Sinfônica do Theatro da Paz e a do projeto Vale Música.

Inaugurado em 15 de fevereiro de 1878, na fase áurea do ciclo da borracha na Amazônia, o Theatro da Paz é tombado pelo Instituto de Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) e considerado um dos principais teatros-monumentos brasileiros.

Sua arquitetura foi inspirada no Teatro Scala, de Milão, na Itália, com destaque para o estilo neoclássico em todos os seus detalhes. Compõem a decoração peças da França (em bronze, cristal e porcelana), Inglaterra e Bélgica (ferro), Itália (mármores de diversas qualidades), Estados Unidos (lustre do salão de espetáculo). O piso é outra obra de arte, de madeiras amazônicas - pau amarelo, pau vermelho e acapu - que o transformam em obra-prima do patrimônio histórico do Pará.
 
Fonte: Blog da Fransssinete

Conselho Federal decide por intervenção na OAB


Pela primeira vez na história da Ordem dos Advogados do Brasil, o Conselho Federal aprova uma intervenção em uma de suas seccionais. Por 22 votos a 4, a OAB nacional decidiu intervir no Estado do Pará, ficando todos os dirigentes envolvidos no processo afastados por seis meses das atividades administrativas da OAB-Pará. A intervenção será por seis meses, até que a 2ª Câmara da Ordem decida o futuro dos envolvidos.
Após mais de nove horas de um julgamento tenso, os 81 conselheiros decidiram também abrir processo disciplinar contra os acusados. Caso sejam provadas as denúncias contra os envolvidos, eles podem ser punidos com a perda da carteira da Ordem e ficarão impedidos de advogar.
O processo em julgamento envolveu o episódio da venda de um terreno da subseção de Altamira, suspeita de irregularidades, que culminaram na falsificação da assinatura do vice-presidente da OAB-PA -fato coberto por uma série de matérias feitas pelo jornalista Carlos Mendes, do DIÁRIO. Foram julgados como envolvidos no processo, além do presidente Jarbas Vasconcelos, o secretário-geral, Alberto Campos Júnior e os diretores licenciados Evaldo Pinto, Jorge Medeiros e Albano Martins.
JULGAMENTO
Esse foi um dos mais longos julgamentos da história da Ordem. A reunião foi aberta às 14h30min de ontem. O presidente da OAB nacional abriu os trabalhos, mas logo depois pediu licença para se afastar, declarando-se impedido por ser do mesmo Estado que os acusados. Assumiu os trabalhos o vice-presidente, o paranaense Alberto de Paula Machado.
Da mesma forma ficaram impedidos de votar os conselheiros do Pará, Ângela Sales, Roberto Laurean e Frederico Coelho de Souza.
A primeira decisão do plenário foi de realizar uma sessão sigilosa, impedindo que a imprensa acompanhasse o processo de votação. Com 40 minutos de atraso, o relator do processo, conselheiro Pedro Henrique Braga Reynaldo Alves, de Pernambuco, deu início à leitura do processo. Encerrou dando o voto favorável à intervenção.
Ainda no início dos trabalhos, o ex-presidente da OAB-PA, Jarbas Vasconcelos, deu entrevista onde dizia estar otimista com o resultado. Ele chegou acompanhado de pelo menos 30 paraenses, entre advogados e representantes das entidades que, desde o início do processo, hipotecaram apoio ao grupo de Jarbas.
Mais cedo, logo na entrada da sede da OAB nacional, os conselheiros paraenses Jackson de Souza e Mancipo Lopes panfletavam um documento denominado “Advogados em Defesa do Pará”, hipotecando apoio a Jarbas Vasconcelos e sua diretoria. O documento foi assinado pelos conselheiros seccionais, membros do Tribunal de Ética e Disciplina, da Caixa de Assistência e da Escola Superior de Advocacia do Pará.
Depois do voto do relator, os aliados de Jarbas começaram a ficar tensos. O próprio Jarbas, que deixou por várias vezes a sala de julgamento, demonstrava apreensão. Em seguida deram-se início aos debates, com mais de 20 conselheiros inscritos para falar. Foi a parte mais longa do julgamento. Neste momento, já havia um indicativo de que o plenário iria aprovar a intervenção.
O resultado do julgamento só saiu por volta das 00h30 desta segunda – horário de Brasília – e a tensão tomou conta dos partidários de Jarbas Vasconcelos. Os conselheiros estaduais favoráveis ao ex-presidente chegaram a ser agressivos com a reportagem do DIÁRIO. Empurrões foram dados para que a reportagem não se aproximasse do ex-presidente.

Diario do Pará

Imagem do Dia

Foto: Roberto Dutra
Movimentos dos Professsores Guamaenses

sábado, 22 de outubro de 2011

ALÉM “MUROS”




Nossas sociedades ocidentais há milhares de anos confabulam a imaterialidade e materialidade platoniana. Estas, neste espaço-tempo meta-ideológico escravizaram-se pela sua capacidade limitada de compreensão  do desconhecido. Perderam-se na certeza do certo que acreditam.
Buscam, ainda  sicronizar o diacrônico espaço-temporal. Mas  não ousam em questionar o Além Muros. Refiro-me ao fato do homem em não usar e saber o que originou “Deuses” e o “Big-Bem”.
Não perguntamos se ambos têm pais ou mães? Vivemos os dois lados dessa moeda, mas não nos arriscamos em labutar sobre o que  originou tal dualidade e acima de tudo, tememos trilhar caminhos sem pontos de referências no qual podemos nos amparar.O homem tem medo do desconhecido, lhe gera  insegurança e talvez seja esta a fonte de tudo que hoje professamos.
Se não, vejamos:
Vivemos num mundo ora dogmatizado pelas profecias doutrinárias religiosas, ora pela rebeldia científica que  insiste em pregar o contrário. Neste campo bilateral diacrônico perdemo-nos em nossos  conceitos devanesianos. Ou seja,  tememos questionar o que gerou os “Deuses”. Não perguntamos quem veio antes dos deuses ou mesmo o que ocasionou os fatores para o surgimento do Big-bem. Tudo que o homem acredita e fundamenta neste mundo parti do ponto origem: deuses e do big-bem. Mas o que poderia ter provindo ou acontecido, antes de tudo isso? O homem não se remete a esse propósito!
Eis a  questão. Contrário aos passarinhos, por não terem consciência
do vidro, material sólido transparente, morrem tentando ultrapassá-lo para o outro lado. Sempre convictos de que podem chegar ao outro ladro...
O homem, a contrário sensu, ser racional,  tem  medo de buscá-lo. E os poucos que ousaram foram rendidos pelo cansaço e acabaram imersos nas suas sacralidades dogmáticas operantes, inclusas inconscientemente, sempre a priori.
Erra, ainda quando teoriza o big-bem, vez que falha ao fundamentar o que o antecede. Ou seja, o homem vive o sempre a posteriori do a priori totalmente desconhecido.
Em suma, se não busca a origem das origens, não busca a si. Pelo contrário, mostra que neste mundo está perdido, mas mesmo assim acredita nas suas certezas levianas incertas. Pois de uma coisa tenho certeza, as respostas não estão nos muros “deuses e big-bem”, mas o que por traz destes toda a essência ainda não foi ousada.

Anrtonio Soares


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