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sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Estanho não é

Pode parecer estranho, mas falar mal dos outros faz bem para o coração. Quando eu falava isso para meus colegas de trabalhos e nas rodas de amigos, normalmente eles ficavam um tanto assustado com  isso. Contudo pra minha surpresa, tive há dois anos atrás a  informação do resultado de uma pesquisa, se não me falha a memória, realizada na Suíça, a qual comprovava que falar mal  dos outros realmente  faz bem ao coração.
Estanho não é? Mas pra mim. Isso caiu como uma tampa no pinico. Tudo bem que eu poderia até usar outra expressão, mas prefiro essa... Pois agora eu podia dizer que também existe fundamentação cientifica para sustentar meus comentários sobre o assunto.
Pois, quando falamos mal de alguém, “coisa que todo mundo faz”, mas dificilmente  a maioria das pessoas assumem, fazemos bem a nós mesmos. Basta surgir uma oportunidade e nós “metemos a ripa”, ou seja, falamos mal do sujeito. E parece que quando falamos dos aspectos negativos, isso nos causa certa exaltação, tanto que ao falarmos expressamos tanta energia e entusiasmo que isso acaba de alguma forma positivando nossa máquina de bombear sangue. Pois a intensidade com que falamos mostra certa satisfação em falar mal do outro.
Exemplos é que não faltam. Quando passamos a lixa em alguém seja pelo status que ocupa ou pelo papel social que desempenha, invocamos maior energia nesse ato do que quando falamos bem de alguém. Ou seja, se um sujeito ganha na loteria todos ficam admirados pela  riqueza compulsória e logo ele atraí um bando de faladores. E aí começa “ Nossa, fulano esta rico! E agora muito metido também. Não fala mais comigo e já escolheu novos amigos. Agora só frequenta a alta roda da sociedade e praticamente já esqueceu das origens”. Ganhou dinheiro, mas perdeu a liberdade" E por aí vai...
Contudo, se no dia seguinte sair uma noticia na qual afirma que o mesmo não ganhou na loteria. É incrível o nível de satisfação que passamos a ter. “Bem feito”. Eu não falei. Agora ele vai voltar a rever seus amigos mais humildes (pobres) economicamente. Quero ver se ele ainda vai ser rodeado dos "riquinhos", etc...
É, sim muito estranha esta sensação. Mas ela faz parte de nossa natureza humana e dela mesmo que tentemos evitá-la não podemos. Pois vez ou outra acabamos falando mal de alguém.
Em suma, se isso realmente faz bem ao coração, deve haver uma razão para isso. É talvez até de origem desconhecida, mas convenhamos isso tem sim um fundo de verdade. Não quero aqui fazer uma apologia ao falar mal, mas mostrar que mesmo esse ato tem suas consequências em nossas personalidades. Contudo deixo aos nobres eleitores o espaço aberto para as críticas sobre o que falei. Mas que faz bem faz...

A. Soares

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