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quarta-feira, 23 de maio de 2012

AS NOVAS REGRAS DA POUPANÇA E SEUS ENGODOS.




Quando a equipe econômica do Governo Federal propalou com muita alegria as mudanças na caderneta de poupança. A finalidade era que para que as outras aplicações financeiras  não entrasse em colapso uma vez que a poupança tem uma taxa  de rendimento  superior  em relação as demais aplicações.
 Isso é verdade. Contudo essas novas regras nada de bom trazem para os pequenos investidores.
Primeiro, quem investe em caderneta de poupança investe um volume de capital muito  abaixo daqueles que investem em outros  fundos. Ao reduzir o rendimento da caderneta de poupança para assegurar a massa especifica daqueles  que investem nos referidos fundos.
O governo  evitou desgaste político e uma enorme celeuma no sistema financeiro. Pois botava em jogo a habilidade do governo na condução de uma condução de uma política financeira estável e duradoura.
Segundo, ao impedir que os  investidores de outras aplicações  desloquem-se para a poupança. O governo resolve o desgaste político e a celeuma financeira. Mantendo cada “macaco no seu galho”, só que diminuindo a banana daqueles que permanecem na poupança.  Ou seja, a regra é bem simples, já que é  6 (seis) por meia dúzia é melhor ficar como estar.
Terceiro, ao reduzir a taxa da poupança, nivela-se a mesma com as outras fontes de aplicações e nisso quem perde são os aplicadores de poupança.  Uma vez que  o volume de capital investido é sempre inferior aos daqueles que aplicam em outros  fundos. Estes,  em  menor numero, possuem as maiores aplicações e nessa quebra de braço quem perde são os investidores em poupança.

Em suma,  quando o assunto é dinheiro o governo é muito bom em preservar o seu e sacrificar o do povo. Moral da história, mas antes eles do que eu...

Antonio Soares da Silva, pedagogo e bacharel em Direito, 9º periodo, FCAT.

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