Quando a equipe econômica do Governo
Federal propalou com muita alegria as mudanças na caderneta de poupança. A
finalidade era que para que as outras aplicações financeiras não entrasse em colapso uma vez que a
poupança tem uma taxa de rendimento superior em relação as demais aplicações.
Isso é verdade. Contudo essas novas regras nada
de bom trazem para os pequenos investidores.
Primeiro, quem investe em
caderneta de poupança investe um volume de capital muito abaixo daqueles que investem em outros fundos. Ao reduzir o rendimento da caderneta
de poupança para assegurar a massa especifica daqueles que investem nos referidos fundos.
O governo evitou desgaste político e uma enorme celeuma
no sistema financeiro. Pois botava em jogo a habilidade do governo na condução
de uma condução de uma política financeira estável e duradoura.
Segundo, ao impedir que os investidores de outras aplicações desloquem-se para a poupança. O governo resolve
o desgaste político e a celeuma financeira. Mantendo cada “macaco no seu galho”,
só que diminuindo a banana daqueles que permanecem na poupança. Ou seja, a regra é bem simples, já que é 6 (seis) por meia dúzia é melhor ficar como
estar.
Terceiro, ao reduzir a taxa da
poupança, nivela-se a mesma com as outras fontes de aplicações e nisso quem
perde são os aplicadores de poupança. Uma vez que
o volume de capital investido é sempre inferior aos daqueles que aplicam
em outros fundos. Estes, em menor
numero, possuem as maiores aplicações e nessa quebra de braço quem perde são os
investidores em poupança.
Em suma, quando o assunto é dinheiro o governo é muito bom em preservar o seu e sacrificar o do povo. Moral da história, mas antes eles do que eu...
Antonio Soares da Silva, pedagogo e bacharel em Direito, 9º periodo, FCAT.
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