Certa vez um gigante
vangloriava-se por ser grande, forte e nada podia derrotá-lo. Humilhava os
anões que perto dele moravam. Dizia a estes que assim o eram por que foram
amaldiçoados pelos deuses. Entretanto, numa de suas caminhadas que fazia na
ilha que morava, o gigante pisou numa coroa de espinhos. Este furou seu pé e passou
a sentir muita dor. O espinho ficou alojado numa região do pé do gigante que de
forma alguma poderia tirá-lo.
Foi então que pediu ajuda aos
anões para lhe ajudar a tirar o espinho do pé. Ocorre que diante de tantas
humilhações os anões relutaram em não ajudá-lo. Afinal não era ele o maior, o mais forte e invencível? Que desse
seu jeito...
Contorcendo de dor. Pediu
desculpas de tudo que havia dito ou feito aos anões e que de agora em diante
iria respeitá-los com dignidade. Diante de tamanha promessa os anões retiraram
o espinho que tanto atormentava o gigante. E, desde então, o gigante mudou sua
maneira de ser e de tratar os seus vizinhos, os anões.
Moral da história: A vida é sempre assim, os grandes
nos seus desesperos sempre buscam ajuda nos pequenos. Como sempre não é o tamanho
que conta, mas o gigantismo dos pequenos naquilo que realizam...
Texto: Elaborado por Antonio
Soares da Silva, pedagogo.
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