Onde é que fica LIBERDADE DE EXPRESSÃO do eleitor guamanese que vota e tem como seu funcionário Prefeitos, Vereadores, Presidentes da República, Governadores, Deputados Federais, Estaduais e Senadores? Se a este não couber o direito de fazer crítica aos seus servidores que regime político estamos vivendo?
No comentário que fiz neste blog cujo título “Chapéu dos outros” me referi a pessoa pública da prefeita municipal e não da física. E todo aquele que exerce cargo público esta sujeito aos olhos do povo, uma vez que foi colocado através dos nossos votos e disso não está imune.
O que a prefeita faz ou deixa de fazer com o seu salário não vem ao caso. O que me interessa realmente é que ela deve a população como um todo fazer uma boa gestão pública. Mas, sobre o assunto, será que nove mil reais convertidos em cestas básicas matou a fome dos funcionários com os salários atrasados? Pagou as contas dos mesmos que estão sendo cobertas de juros? Não é o que se comenta nas ruas.
Noutros termos, todo aquele que administra a coisa pública tem que demonstrar através de uma boa gestão e prestação de contas respeito com o povo. Coisa que ainda é muito cedo para se julgar, mas segundo as más línguas o seu secretariado já andou metendo os pés pelas mãos na máquina pública.
Deixei sim! No blog uma reflexão as pessoas que viessem a ler esta matéria e passassem a meditar com mais criticidade a prática política de nossos gestores públicos é não um questionamento irresponsável. Se alguém tem dúvida que busque a interrogação no texto. Ali esta expresso sim, como é de minha pessoa a promoção da reflexão e disso ninguém está proibido por lei, até agora, eu acho.
Quanto aos prêmios, sempre foi uma a prática no poder público a exigência de gentilezas de contra partidas de seus fornecedores preferenciais, prêmios e brindes para serem sorteados nos eventos públicos.Isso já vem de longa data e somente os estrangeiros na vida pública desconhecem essas práticas. Pratica que eu abomino, pois uma prefeitura deve servir a todos e não somente aos preferenciais.
Muito embora, temos aqui, não atos de improbidades administrativas que lesionam o patrimônio público, mas uma simbiose entre o público e o privado em que ambos atuam sem agredir o patrimônio público.
Como professor tenho a missão de ensinar meus alunos a pensar e não somente pegar idéias prontas ou comer pelas idéias dos outros. Essa é a minha missão principal, independente do cargo em que eu esteja ocupando. Pois não jurei minha profissão pelo cargo, mas pelo melhor do ser humano e isso não tem preço.
Como educador tenho feito diuturnamente e, com equilíbrio, dentro e fora de sala de aula e também neste blog, se não promover a criticidade-reflexiva nas pessoas para que não sejam vitimas de pessoas inescrupulosas.
A história desse município sempre mostrou que o povo guamaense é pensante e não um povo pensado e assim tem sido sua história. Pois negar a liberdade de expressão é negar a carta magna. Quanto a ação cabe ao departamento jurídico avaliar se nós guamaenses já perdemos nossos direitos quanto a liberdade de expressar o livre pensamento. Se assim proceder, este comportamento não me estranho, pois apenas reafirma a prática de pseudo-autoridades que se acham acima do bem e do mal. E que podem calar ou intimidar a voz do povo e de todos aqueles que são injustamente alvos de ações públicas perniciosas de nossos gestores públicos.
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