Parto da convicção que o sagrado e o profano são inerentes. Enquanto o equilíbrio entre ambos não compromete um ao outro tudo anda bem. Contudo dada a onda de violência que foi acometida no período do Círio, este ano. Isso será motivo de muito questionamento por toda a sociedade guamaense, nos mais diversos segmentos da comunidade local, por algumas semanas.
Evidente que alguns mais radicais afirmarão que as festas devem acabar. Outros dirão que faltou policiamento ou que esses atos de violência não tem nada haver com a maior festa religiosa de nosso município.
O certo é que o desafio está lançado. Como manter o brilho de uma festa tradicional que é o círio guamaense, isenta desses atos de violência? Uma vez que isso pode limar a boa imagem de uma festa que atrai milhares de pessoas todos os anos e também aquece a economia local e adjacente.
Em suma. O equilíbrio entre o sagrado e o profano ficou comprometido. Algo precisa ser feito. Mas qual o caminho a ser seguido? Talvez o bom senso seja a solução mais viável. Mas neste caso para que todos ganhem, todos também terão que perder.
Antonio Soares
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