AS LIÇÕES DO TÉCNICO DUNGA AO POVO BRASILEIRO
Reclamem o que quiserem, mas o técnico Dunga vem dando uma aula de patriotismo. Explico melhor. Dizem que ele é fechado e carrancudo, mas pela primeira vez numa copa do mundo temos um técnico que não tem medo de falar e muito menos de encarar alguns repórteres de meia tigela.
Ele fala com coerência o que pensa. E diz a quem deve realmente ouvir. Não se cala onde muitos calaram e bate quando tem que bater. Se o povo brasileiro tivesse um pouquinho mais de sensibilidade poderiam aprender um pouco mais COM AS ATITUDES DO TÉCNICO DUNGA, num país recheado de semi-autoridades que nada fazem para melhorar este país, mas agora querem pegar carona nos jogos da seleção brasileira, para colher bons frutos nas eleições vindouras.
Dunga vem dizendo algo sem falar, mas já deu pra perceber que o que ele diz é o seguinte. Estou aqui, sei o que devo fazer, mas jamais me curvarei as vaidades de alguns que não tem compromissos com ninguém.
A imprensa vem tentando quando não o calar, colocar palavras na sua boca, preocupados apenas com seus índices de audiência. Contudo se esquece que deve um pouco de respeito aos brasileiros, uma vez que não lhe foi outorgada a função dos três poderes: executivo legislativo e judiciário. Assim, quando deveria exercer com plenitude suas reais funções a serviço da informação, mas procurar atrapalhar o trabalho de um homem que pelo seu exemplo de vida, dispensa comentários.
Neste sentido, Dunga dá outra lição quando aborda a imprensa dizendo implicitamente nas suas falas “ quando não se tem nada interessante a falar ou fazer o melhor é ficar calado”
Dunga vem dizendo que um verdadeiro brasileiro não deve se calar diante dos poderosos, terceira lição de Dunga, onde mesmo sob a supervisão da CBF tem tido a liberdade de fazer o que realmente tem que fazer para tentar trazer o hexacampeonato para o Brasil. Sem que para isso tenha que se subjugar aos mandos de quem muitas vezes usam a política no lugar das chuteiras.
O povo brasileiro tem que para de querer só ouvir coisas boas. E começar a valorizar mesmos os discursos mais amargos, críticos e contundentes, mas verdadeiros. Pois num país que em que uma imprensa mostra semi-beleza, tem por traz muita miséria de um povo explorado. E diante disso não podemos nos calar, temos que ser DUNGA, sempre...
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