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sábado, 26 de junho de 2010

Sequenciamento dos genes humanos levou 13 anos e contou com 5.000 cientistas

O Projeto Genoma Humano (PGH) foi um esforço internacional para o mapeamento do genoma (conjunto de genes de uma espécie) do homem e a identificação de todos os nucleotídeos que o compõem.

Após iniciativa dos institutos nacionais de saúde americanos, centenas de laboratórios de todo o mundo se uniram à tarefa de sequenciar, um a um, os genes que codificam as proteínas do corpo humano e também aquelas sequências de DNA que não são genes (não determinam características do corpo).
Laboratórios de países em desenvolvimento também participaram do empreendimento com o objetivo de formar mão de obra qualificada em genômica.

O projeto foi fundado em 1990, com prazo de conclusão de 15 anos. James Watson, na época chefe dos Institutos Nacionais de Saúde dos EUA, assumiu inicialmente a direção do projeto. Em 1990, o PGH contava com a participação de mais de 5.000 cientistas, de 250 diferentes laboratórios
O PGH contou com um financiamento de R$ 5,4 bilhões (US$ 3 bilhões) do Departamento de Energia e do NIH (Instituto Nacional de Saúde) dos Estados Unidos. O projeto contou com o envolvimento de diversos laboratórios e centros de pesquisa ao redor do mundo, criando o Consórcio Internacional de Sequenciamento do Genoma Humano. Esse consórcio publicou um esboço inicial na revista científica Nature em fevereiro de 2001 com cobertura de cerca de 90% do genoma.

Basicamente, 17 países iniciaram programas de pesquisas sobre o genoma humano. Os maiores programas se desenvolvem nos seguintes países: Alemanha, Austrália, Brasil, Canadá, China, Coreia do Sul, Dinamarca, Estados Unidos, França, Israel, Itália, Japão, México, Reino Unido, Rússia e Suécia.

Projeto mapeou cada um dos genes dos 23 cromossomos do ser humano
Do R7
Getty Images 
Foto por Getty Images
DNA de uma pessoa é exibido na tela do computador; sequenciamento realizado por cientistas de 17 países foi concluído totalmente em 2003
O Projeto Genoma Humano (PGH) foi um esforço internacional para o mapeamento do genoma (conjunto de genes de uma espécie) do homem e a identificação de todos os nucleotídeos que o compõem.

Após iniciativa dos institutos nacionais de saúde americanos, centenas de laboratórios de todo o mundo se uniram à tarefa de sequenciar, um a um, os genes que codificam as proteínas do corpo humano e também aquelas sequências de DNA que não são genes (não determinam características do corpo). Laboratórios de países em desenvolvimento também participaram do empreendimento com o objetivo de formar mão de obra qualificada em genômica.

O projeto foi fundado em 1990, com prazo de conclusão de 15 anos. James Watson, na época chefe dos Institutos Nacionais de Saúde dos EUA, assumiu inicialmente a direção do projeto. Em 1990, o PGH contava com a participação de mais de 5.000 cientistas, de 250 diferentes laboratórios
O PGH contou com um financiamento de R$ 5,4 bilhões (US$ 3 bilhões) do Departamento de Energia e do NIH (Instituto Nacional de Saúde) dos Estados Unidos. O projeto contou com o envolvimento de diversos laboratórios e centros de pesquisa ao redor do mundo, criando o Consórcio Internacional de Sequenciamento do Genoma Humano. Esse consórcio publicou um esboço inicial na revista científica Nature em fevereiro de 2001 com cobertura de cerca de 90% do genoma.

Basicamente, 17 países iniciaram programas de pesquisas sobre o genoma humano. Os maiores programas se desenvolvem nos seguintes países: Alemanha, Austrália, Brasil, Canadá, China, Coreia do Sul, Dinamarca, Estados Unidos, França, Israel, Itália, Japão, México, Reino Unido, Rússia e Suécia.


Em 14 de abril de 2003, um comunicado de imprensa anunciou que o projeto fora concluído com sucesso, com o sequenciamento de 99% do genoma humano, com uma precisão de 99,99%.
O trabalho de identificação consistia no mapeamento genético, isto é, no registro da posição de cada um dos "tijolos" de DNA distribuídos nos 23 pares de cromossomos humanos, e no seu sequenciamento. Os cientistas esperavam encontrar informações importantes em menos de 10% do genoma.
Depois de completo o mapeamento, o passo seguinte foi determinar a sequência das bases de cada um dos fragmentos de DNA já ordenados: armazenar essa informação em bancos de dados, desenvolver ferramentas eficientes para analisar os dados e torná-los acessíveis para novas pesquisas biológicas.
Paralelamente, foram desenvolvidos estudos com outros organismos selecionados, principalmente micro-organismos. Como existe uma ordem em toda a diversidade da vida e os organismos se relacionam por meio de maiores ou menores semelhanças entre as suas sequências de DNA, o conhecimento adquirido a partir de genomas não humanos frequentemente leva a novas descobertas na biologia do homem.
Entre os estudos de organismos não humanos, o sequenciamento genômico da bactéria Xylella fastidiosa é uma contribuição brasileira ao Projeto Genoma.

Publicado em 26/06/2010 às 15h12: 
Fonte: http://noticias.r7.com/tecnologia-e-ciencia/noticias/sequenciamento-dos-genes-humanos-levou-13-anos-e-contou-com-5-000-cientistas-20100625.html

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