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quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

A estranha arte de viver

Ser filho é uma arte milenar, mais antiga que as técnicas espartanas de combate ou do que a avó do Chuck Norris. Note-se que digo isso não abrangendo o lado feminino, ou seja, tudo que será aqui exposto é a visão de um filho e adolescente brasileiro.

O não-tão-cômico e triste lado de ser filho, é que ninguém nos ensina a ser filho(como quase tudo na vida). Temos que aprender na raça o que fazer quando os pais brigam, o que fazer quando se quebra a urna onde estavam as cinzas da sua Avó jogando bola na sala(quando sua mãe expressamente lhe disse “Não jogue bola na sala que vai quebrar a urna onde estão as cinzas da sua Avó”); essa coisa chamada de Vida não veio com manual de instrução.

Quem dera eu ser um espartano, onde eu poderia jogar pessoas em buracos tão fundos quanto o que a bomba de Hiroshima deixou, e onde eu treinaria antes de ir para a guerra.
Na vida, todos temos uma essência, mesmo que pequena, de Forrest Gump. Somos todos inocentes no início, e conforme a maneira em que fomos criados, nós formamos nossa personalidade.
Todos agem e pensam de modos diferentes, mas nos filhos em especial, existe sempre um sentimento em comum, o de se achar deslocado dentro da família em que vive, de considerar a família desunida e estranha. E isto é uma problemática que, noto eu, não existe por parte das filhas. Dentro da minha grande pesquisa feita, abrangendo 25% das pessoas que moram junto a mim, aka somente eu, a vida é uma grande bipolaridade.

Por que a vida é uma grande bipolaridade?

Bom, quando era eu um mísero projeto de pessoa(não que tenha mudado muito atualmente), pensava que no momento em que saísse do colégio eu me sentiria mais poderoso que Napoleao Bonaparte. Afinal eu teria 18 anos, e muitas portas se abririam, não só aquela da seção proibida da Videolocadora, mas um mundo de independência longe de mandamentos dos pais. Como era bom ser inocente.
Ao mesmo tempo que ser filho inclui a constante vontade de sair de casa, tamém inclui o sentimento de medo de morar sozinho, de como vai ser sua vida. Assim como Einstein sugeriu que para que o mundo físico seja estável exista um anti-universo com anti-matéria, o mesmo se aplica ao campo emocional, onde existem constantes conflitos dentro de nossas mentes, ainda mais das nossas, dos jovens. E se em um momento um dos lados está bom, o outro esté sendo atacado pelos monstros das profundezas do éden.
Segundo por segundo, minuto por minuto e dia por dia, cada um de nós procura pela solução de como viver melhor, solucionar os problemas?

Mas quer saber? Qual seria a graça se fosse achada essa solução?

Nenhuma

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