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quarta-feira, 31 de março de 2010

AS DEZ MAIORES FRAUDES LITERÁRIAS DA HISTÓRIA

Sonhando com a fama a qualquer custo, alguns escritores inventaram os casos mais mirabolantes e enganaram muita gente até serem desmascadados. Veja abaixo a lista dos top 10 ganhadores do Prêmio Nobel da Vigarice Literária

10) Margaret B. Jones Quanto durou a Farsa: Menos de 1 mês
Lançado em 2008, Love and Consequences (“Amor e Consequências”), autobiografia de Margaret B. Jones, fez sucesso com a história da moça que, após crescer num bairro violento e se envolver com traficantes, se regenera e vence a vida. Tudo muito lindo, se não fosse a maior cascata. A obra, na verdade, foi escrita por Margaret Seltzer, criada praticamente pelos pais. Quem dedurou a farsa foi a própria irmã da Autora, ao ver sua foto numa matéria do New York Times (dor de cotovelo). A editora, claro, recolheu o livro.
9) Timothy Barrus Quanto durou a Farsa: cerca de 7 anos
Filho de uma índia navajo com um homem branco, o americado Nasdijj conquistou milhares de fãs com três livros autobiográficos sobre sua infância dramática, quando passou fome, foi violentado pelo pai e forçado a trabalhar, além de contrair aids. Mais triste da história toda, contudo, foi saber que o tal Nasdijj não existe! Era tudo criação de Timothy Barrus, um fracassado escritor de livros pornôs. A lorota veio à tona após uma investigação do jornal L A Weekly.
8) William Ireland Quanto durou a Farsa: cerca de 2 anos
Filho de um comerciante de livros raros, William Ireland já havia enganado diversos especialistas quando, aos 19 anos, apresentou manuscritos como sendo da autoria de ninguém menos que Shakespeare – as raridades teriam sido encontradas por um amigo. Ele então escreveu uma peça, Vortigem and Rowena, dizendo ser uma obra perdida de Shakespeare. Mas, desta vez, não colou. Antes da encenação do texto, em 1796, um estudioso publicou um ensaio provando a falsidade dos documentos e da peça – que, claro, foi um fracasso total.
7) Pierre Louys Quanto durou a Farsa: cerca de 30 anos
Em 1894, Pierre Louys publicou um livro Les Chansons de Bilitis (“As Canções de Bílitis”), em que traduzio 146 poemas até então desconhecidos da poetisa grega Bilitis. À época, diversos helenistas avalizaram a obra de Bilitis. Um baita tesouro literário né? Seria mesmo – isso se o tal Bilitis existisse! Os poemas,de conteúdo lésbico-erótico, foram escritos pelo próprio Louys, que só admitiu a fraude pouco antes da morte.
6) James MacphersonQuanto durou a Farsa: 35 anos
Em 1760 o escocês James Macpherson quis provar que os celtas também tinham seu grande poeta antigo, como o grego Homero. Sua arma era um livro em que traduziu poemas de Ossian, poeta irlandês do século 3. A obra causou tal estardalhaço que Macpherson chegou a ser elogiado por dois ícones da intelectualidade alemã. Goethe e Hegel.. O novo Homero, porém, não durou muito. Em 1775, um estudioso provou que tudo não passava de pura fraude..
5) Kaavya Viswanathan Quanto durou a Farsa: Menos de 1 mês
A jovem Kaavya virou estrela, em 2006, com a obra How Opal Mehta Got Kissed, Gol Wild and Got a Life (“Como Opal Mehta foi Beijada, e se tornou Rebelde e Independente”), em que narra as desventuras de uma garota para ingressar na Universidade de Harvard. O livro lhe rendeu um contrato editorial de 500 mil dólares e um acordo cinematográfico. Pois tudo foi por água abaixo quando descobriram que Kaavya tinha plagiado dezenas de trechos de outros autores. O livro foi recolhido e os contratos cancelados.
4) James Frey Quanto durou a Farsa: cerca de 2 anos e meio
Na autobiografia A Million Little Pieces (“Um milhão de Pedacinhos”), de 2003, James Frey botou muita gente para chorar com o relato dramático de sua vida até se livrar das drogas. Incensado pela apresentadora Oprah Winfrey, o livro vendou mais de 2 milhões de exemplares. O bolo de Frey azedou em 2006, quando repórteres apontaram várias cascatas na obra, como as clínicas por que Frey afirmava ter passado. Para aumentar o mico de Frey, a apresentadora ainda o chamou de novo na TV para admitir a farsa diante de milhões de espectadores.
3) Monique de Wael Quanto durou a Farsa: cerca de 11 anos
Na Segunda Guerra, a garotinha judia Misha viveu uma história impressionante. Após fugir dos nazistas, qie mataram seus pais, perambulou por meses pelas florestas, sendo alimentada e protegida por lobos! Não à toa, quando o relato Misha: A memoir of the Holocaut Years (“Mischa: Uma Memória dos Anos do Holocausto”) foi lançado, em 1997, virou um sucesso mundial. Mas o conto de fadas teve um final infeliz em 2008, quando Misha – que, na verdade, se chama Monique de Wael – foi desmascarada por uma prima, que revelou que, além de não ser judia, a garota fora criada pelos tios após a morte dos pais.
2) Herman Rosenblat Quanto durou a Farsa: 13 anos
Em 2009, Herman Rosenblat publicaria Angel at the Fence (“Um Anjo na Cerca”), “a mais linda história de amor da história”, segundo a apresentadora Oprah Winfrey. Preso no campo de concentração de Buchenwald quando criança, ele sobreviveu por causa da ajuda de uma garota, que lhe atirava maçãs sobre a cerca e com que se casaria anos mais tarde. A coisa embananou quando jornalistas e historiadores apontaram várias inverdades na obra – devido ao layout de Buchenwald, por exemplo, seria impossível alguém jogar algo pela cerca. Resultado? Cencelada a publicação da obra.
1) Laura Albert Quanto durou a Farsa: cerca de 5 anos
Num esquema mirabolante que, por si só, já renderia um livro, a americana Laura Albert conseguiu tornar-se um dos maiores best sellers dos EUA ao publicar dois livros sob nome falso de J.T. LeRoy, um ex-garoto de programa e transformista, portador de HIV. A moça era tão cara de pau que, para encarar o tal LeRoy em aparições em público, chamava sua cunhada, Savanaah, de traços andróginos. A lorota começou a ruir quando, numa loja, a agente literária de LeRoy viu, estupefata, uma estilista amiga do “autor” chamá-lo de Savannah. Por fim, após investigar a conta na qual era depositado o pagamento ao “autor”, a imprensa descobriu que LeRoy era, na verdade, Laura Albert.
Fonte: Quero Rir

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