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quinta-feira, 25 de março de 2010

SOBRE FILMES NOVOS

Como treinar seu dragão, novo filme da Dreamworks, não traz novidades na narrativa, mas surpreende nos gráficos e sequências em 3D
No cinema nem sempre é possível fazer inovações tecnológicas e surpreender o público com narrativas não convencionais. Ás vezes, fazer bem o que já existe basta para se ter um bom filme. É o que acontece em Como treinar seu dragão, a mais nova animação da Dreamworks que estreia nesta semana nos cinemas da cidade. Trata-se de um filme sem maiores pretensões, sem grandes surpresas, mas que consegue cumprir bem o que propõe: entreter.


Uma das boas sacadas deste filme é a escolha do ambiente onde a história se desenvolve. É uma aventura que se passa em uma aldeia viking, uma cultura pouco explorada quando o assunto é computação gráfica. A história é simples. Fala sobre o amadurecimento de Soluço, um jovem que se esforça para ser aceito em seu grupo e especialmente pelo seu pai. Ele vive na ilha de Berk, onde é comum lutar contra dragões. É ali que ele vai domesticar e se tornar amigo de uma das espécies mais poderosas dessas criaturas.

Como se vê, é um argumento nada original. A diferença, aqui, está mesmo na qualidade técnica do filme. Para começar, a região onde se desenrola a ação influencia em um dos elementos mais importantes quando o assunto é animação: a luz. Feito em 3D e tendo na equipe Roger Deakinsum, um dos melhores fotógrafos do mundo, foi possível desenvolver cenários interessantes. A iluminação é toda trabalhada em cima do sol no norte da Europa, o que tira da tela as cores de hospital, tão comuns em algumas produções e reforça o clima tipicamente nórdico.

Vale prestar atenção nas cenas em que Soluço voa com seu dragão. É, com certeza, uma das melhores sequências já feitas em computação gráfica pela DreamWorks. Isso sem falar na excelente ideia de criar dragões inspirados em outros animais, que não os já manjados lagartos. Mas nem tudo são flores. O filme é feito em 3D, mas o recurso – excetuando as cenas de voo - não é tão chamativo quanto se espera. Outra questão é o desenvolvimento do personagem central. Falta carisma ao pequeno viking, assim como aos coadjuvantes. Ainda assim, o filme deve agradar à garotada. Vale o ingresso!

Fonte:http://cerradomix.maiscomunidade.com/conteudo/noticias/1820/SIMPLES+MAS+MUITO+BEMFEITO.pnhtml

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