No trabalho, entre os amigos, clubes sociais, igrejas ou assembléias não importa a onde estejamos, ao certo é que ao definirmos nossas ações a partir das relações sociais que estabelecemos com nossos pares junto as instituições, essas relações sempre tendem a desgastar os valores que temos a partir da competitividade produzida no seu interior.
Assim, as palavras de efeito acabam substituindo nossas bocas e vozes, nossas vontades ou mesmo desejos e acabam de uma forma peculiar promovendo a fortaleza de alguns ou mesmo a fraqueza de outros. Logo, um vasto mercado de oportunidade, de ganhar dinheiro se avoluma. Basta ver nas livrarias convencionais e na internet o quanto se vende de palavras que fortalecem a auto-estima das pessoas. Ainda assim as pessoas cada vez mais são mais frágeis.
Mesmo que estejamos interligados com o mundo andamos anos luz distantes de nos mesmos. E sem palavras que construam fortalezas saudáveis a vida de cada um, acabamos sempre nas trincheiras do ostracismo e sem as palavras de efeitos podemos nelas até mesmo perecer.
Não vai demorar para o homem entender que não é a construção de economias ou de mecanismos que alimentam seu ócio que o tornam fortes. Pois as fortalezas que ora apresentamos não passam de metáforas mentirosas que encobrem momentaneamente a fragilidade humana.
Dessa forma, os homens fragilizados, mesmo quando usam palavras ou frases de efeitos para robustecerem suas condições humanas não conseguem alcançar suas finalidades pois de nada adianta fingir que somos fortes quando em nossos interiores somos frágeis como crianças. Uma auto-estima forte e consolidada não deve resultar apenas de palavras de efeitos, ainda que reconheçamos nas mesmas sua importância, mas de atitudes virtuosas que realmente despertem nos homens sua real condição de ser homem., caso contrário qualquer outro esforço é mera perca de tempo ou modismo de contexto.
Antonio Soares daSilva
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