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segunda-feira, 13 de junho de 2011

REIVINDICAÇÃO

Categoria também quer a implantação do plano de cargos aprovado há um ano

Os professores da rede estadual de ensino lutam para que o governo implante o Plano de Cargos, Carreiras e Remuneração da Educação (PCCR), aprovado há quase um ano na Assembleia Legislativa do Estado e até hoje não implantado. Outra bandeira de luta dos professores que atuam na educação pública é por melhores salários. O professor em início de carreira e que trabalha no regime de 100 horas mensais recebe um vencimento base de R$ 548,22. Já o professor que trabalha 200 horas mensais - a maioria, segundo a Secretaria de Estado de Educação (Seduc) - tem um vencimento base de R$ 1.096,44.

Ainda que complementados pelas gratificações, que chegam a dobrar ou mais valor do rendimento mensal, os salários são considerados reduzidos pelos professores que trabalham na rede pública de ensino. Os professores afirmam que há uma defasagem salarial muito grande. Recentemente, eles iniciaram a luta pela implantação do piso nacional estabelecido pelo Supremo Tribunal Federal, que seria de R$ 1.187 para um regime de 200 horas/mês. No entanto, o governo do Estado aguarda a publicação do acórdão pelo STF para colocar o piso em prática.

De acordo com dados da Seduc, na prática, o menor salário que um professor pode ganhar ao passar em concurso é de R$ 1.545.61, valor que já leva em conta as gratificações obrigatórias. Mas na opinião de quem trabalha com educação os professores deveriam ser melhor remunerados. Esta é a opinião, por exemplo, da professora Mônica Cunha Everton, que dá aulas para crianças da 5ª série na Escola Estadual Celina Anglada. Ela revela que, com as gratificações, o seu rendimento mensal fica por volta de R$ 2 mil, trabalhando 40 horas por semana. Mônica é graduada em Geografia, mas recebe como nível médio, já que, quando entrou na secretaria, não possuía curso superior.

Para Mônica, que dá aulas no Estado há 23 anos, o salário pago aos professores é insuficiente para custear as necessidades econômicas. "Nós, professores, temos que viver comprometidos com empréstimos no banco porque o salário não dá para suprir os gastos. A maioria das despesas dos meus filhos quem paga é o pai, porque eu não tenho condições, apesar de já trabalhar há tantos anos", detalha a professora.

O Liberal



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