Temos por maré cheia quando as pedras do rio guamá estão todas cobertas de água. E maré seca quando as pedras das correntezas estão expostas a olho nú. Mas que lição devemos tirar dessas duas situações?
A maré seca expõe aos olhos de todos, tudo o que possa ser possivel de ser visto no rio, quando o nivel de água fica baixissimo. Dessa forma, pedras, troncos, lixos e tudo o que se encontra acomodado nas suas margens vem atona. Quando o rio fica assim parece perder um pouco de sua beleza natural e muitas vezes até nos assusta.
Sem falar que maré seca é sinônimo de barulho, pois quanto mais a torrente desce, mas forte ficam os estouros de águas, provocados pelo contato desta com as pedras em meio as correntezas. Assim, feio e barulhento é o rio quando a maré seca. Mas é o mesmo rio que noutras horas admiramos como belo.
Na maré cheia somem-se as pedras, os troncos e grande parte do lixo que nele circula. E o barulho ensurdecedor dá lugar a uma calmaria. Pois tudo que é revelado na maré seca, derepente some.
Assim são as pessoas. Nas fases de maré seca mostram o que de pior temos. Mas tão logo superada essas fases, tudo de ruim se vai, e o belo resurge, igual a maré cheia.
Moral da historia: Na vida também somos como marés...
Autor: Antonio Soares da Silva, Pedagogo.
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