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sábado, 22 de maio de 2010

Professores mantêm greve para pressionar o governo


Professores mantêm greve para pressionar o governo
 



A greve dos professores da rede estadual continua. Em assembleia realizada na manhã de ontem, no Centro Arquitetônico de Nazaré (CAN), a categoria decidiu permanecer com o movimento e pressionar o Governo do Estado a avançar nas negociações para a implementação de um Plano de Carreira, Cargos e Remuneração (PCCR) unificado para todos os profissionais da área da Educação. 'O que percebemos é que o governo se sentiu recuado e pressionado após a audiência pública realizada, ontem, 20, na Assembleia Legislativa', disse o coordenador da executiva de Belém do Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Pará (Sintepp), Eloy Borges. As audiências que estavam marcadas para acontecer na última quinta-feira, 20 e ontem, 21, foram desmarcadas.
De acordo com Eloy Borges, os parlamentares da Assembleia Legislativa, incluindo os do PT, partido da governadora Ana Júlia Carepa, demonstraram apoio à proposta de PCCR do sindicato. 'A maioria dos parlamentares se monstrou favorável à nossa proposta, que está para ser submetida à votação naquela casa. Além disso, há setores no governo que também nos apoiam. Mas, ainda não foi fechado nenhum acordo conosco e ainda não houve avanços significativos nas negociações', avaliou o coordenador, acrescentando que o governo prometeu enviar uma proposta por escrito para a categoria.
No final da manhã de ontem, os grevistas receberam uma carta aberta do governo, com algumas propostas. Mas, o rol de ações ofertado pelo governo não agradou a categoria. Por volta das 11h30, os professores que estavam concentrados no CAN, proferindo discursos em carro-som contra a postura do governo em não fechar acordo, decidiram em votação continuar a greve. 'A nossa principal reivindicação é que o PCCR seja unificado, que todos os profissionais que atuam na educação sejam contemplados com as conquistas. Mas o governo continua insistindo em só abranger o magistério. E isso está gerando o impasse', explicou Eloy.
Uma audiência pública está marcada para a próxima terça-feira, 25, às 17 horas, na Assembleia Legislativa. Representantes do Sintepp, Governo do Estado e parlamentares deverão estar presentes para mais uma rodada de negociações. Outra solicitação do Sintepp é o reajuste salarial a cada três anos, como determina a lei.
protesto
Os professores da Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio Lauro Sodré aderiram à greve da categoria e paralisaram as aulas na manhã de ontem. Em protesto à decisão dos professores, os alunos interditaram a travessa Pirajá, no bairro do Marco, por alguns minutos.
Com cartazes, eles reivindicavam a volta das aulas. As atividades escolares no colégio estadual foram encerradas no início do horário letivo, por volta das 9 horas.


O liberal











 
   
 

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