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sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

BONS PROFESSORES, PESCADORES DE GENTE.


Definir um bom professor não é tarefa fácil. Pois gosto não se discute. Embora os intelectuais da área não cheguem a um consenso, estou certo de uma coisa. Bons professores são também pescadores de gente.
São pescadores de gente porque à medida que conseguem cativar seus alunos, conseguem não apenas desenvolver as atividades pedagógicas e as finalidades que são destinadas aos mesmos. Mas transcendem as propostas pedagógicas construindo no educando um nível de percepção e sensibilidade para uma vida toda.
Bons professores, não são entediantes, e mesmo em meio a rotina conseguem deixar as aulas e a aquisição de conhecimentos mais interessantes. Transformam o inusitado em objeto e conseguem interdisciplinarizar e transversalizar o conhecimento aos alunos isentos do fardo conteudista.
Bons professores são exímios mestres na arte do improviso. E não meros reprodutores de uma didática mecânica que jamais atenderá os anseios dos alunos no interior das unidades de ensino. Bons professores, são como os amantes que mesmo em meios aos perigos e limitações, buscam alternativas para satisfazer seus propósitos. Sem negar jamais a ternura de gostar do que fazem.
Bons professores são como fogões e não geladeiras. Os primeiros sempre estão acessos e quando não, mesmo assim sabemos que quando ativos tudo que realizam será partilhado pelo calor. Os geladeiras até começam como fogões, mas as intempéries da profissão somado a falta de versatilidade os levam ao congelamento de tudo que realizam. São sempre frios e sem vontades, para estes tudo deixa de ser trabalho e transforma-se em fardo. Os professores fogões são aquecedores de gentes, de alunos foguetos, os geladeiras não.
Portanto, são pescadores de gentes porque conseguem acender os alunos apagados e reavivá-los para o mundo do conhecimento, para importância da vida de cada um de nós. Porque suas metodologias nunca enferrujam, são sempre empolgantes, transformam-se em verdadeiros “Midas do conhecimento” e onde quer estejam conseguem transformar seus alunos, para que estes se reconstruam na vida e para a vida.
São pescadores de gente porque retiram as pessoas de um ambiente inóspito e os apresentam a um mundo em que o limite é a vontade de cada sujeito onde quer que estejam.


Antonio Soares da Silva

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