Foto: Adauto Rodrigues
Lyoto Machida vai para os EUA na reta final de preparação para o combate contra Rampage
O Dragão está pronto. Para tentar recuperar o cinturão dos meio-pesados do Ultimate Fighting Championship (UFC), o lutador Lyoto Machida já deu início aos treinamentos visando o seu próximo desafio, marcado para o dia 20 de novembro deste ano.
O Dragão volta a competir quase sete meses depois da derrota para o curitibano Maurício Shogun Rua, atual campeão da categoria. Totalmente recuperado do último combate, o baiano, de coração paraense, irá enfrentar o experiente lutador norte-americano Quinton Rampage Jackson, na edição 123 do UFC, na cidade de Detroit, em Michigan, nos Estados Unidos da América (EUA).
Com uma preparação específica de dois meses fora do país, Machida promete dar continuidade a um trabalho que começou em junho, e realizar um treinamento que o deixe pronto para se sobressair de qualquer situação que possa ocorrer durante a luta. Lyoto viaja para os EUA ainda em setembro, e se depender da vontade dele, o Dragão só retorna a Belém após a luta com o norte-americano. Confira:
Bola: Quando começa a sua preparação para a próxima luta?
Lyoto: A preparação, na verdade, nunca para. Entre junho e julho, eu passei um mês e meio, nos Estados Unidos, treinando bastante, me preparando, foi um intercâmbio muito bom, então o treinamento já começou. Mas quando faltam dois meses para a luta, o trabalho fica mais pesado, mais focado. Já estou fazendo a parte física e técnica e no dia 24 ou 25 de setembro, eu volto para os Estados Unidos para treinar ainda mais. O meu objetivo é ficar lá até o dia da luta.
Lyoto: A preparação, na verdade, nunca para. Entre junho e julho, eu passei um mês e meio, nos Estados Unidos, treinando bastante, me preparando, foi um intercâmbio muito bom, então o treinamento já começou. Mas quando faltam dois meses para a luta, o trabalho fica mais pesado, mais focado. Já estou fazendo a parte física e técnica e no dia 24 ou 25 de setembro, eu volto para os Estados Unidos para treinar ainda mais. O meu objetivo é ficar lá até o dia da luta.
Bola: Por que a decisão de ir treinar fora do país?
Lyoto: Aqui em Belém é muito bom para treinar, mas nos Estados Unidos é melhor porque eu fico mais informado e também mais próximo da realidade do UFC. O nível dos lutadores de Belém é muito bom, mas a diferença é que lá a gente tem mais facilidade para encontrar competidores de outros pesos, de níveis diferentes.
Lyoto: Aqui em Belém é muito bom para treinar, mas nos Estados Unidos é melhor porque eu fico mais informado e também mais próximo da realidade do UFC. O nível dos lutadores de Belém é muito bom, mas a diferença é que lá a gente tem mais facilidade para encontrar competidores de outros pesos, de níveis diferentes.
Bola: Como vai ser o seu treinamento?
Lyoto: A minha preparação vai ser em cima de tudo: boxe, jiu-jitsu, muay thai, enfim. Hoje, um lutador de MMA tem de estar preparado e bem atento para qualquer situação que possa deixá-lo em desvantagem, até mesmo porque durante as lutas qualquer erro, por menor que seja, pode ser fatal.
Bola: Quais as lições que você tirou da última luta contra Maurício Shogun?
Lyoto: A principal lição é que todo mundo pode perder um dia. Eu era o dono do cinturão, eu era o adversário a ser batido, carregava um alvo em minhas costas. Além disso, ninguém é invencível, você vê aí em outros esportes, como por exemplo, o tênis, o Federer vence o Nadal e vice-versa. Cada derrota vem para ensinar, ainda mais em um esporte tão competitivo como o MMA.Bola: Como está o Lyoto, hoje, física e psicologicamente?
Lyoto: O Lyoto está muito bem preparado e concentrado, o meu foco já está voltado para a luta, estou com 93 quilos, ainda devo perder dois para ficar no peso ideal. Mas no geral eu me sinto ótimo, me sinto muito rápido e estou treinando mais forte a parte física.
Bola: O que você sabe sobre Quinton Rampage Jackson, o próximo adversário?
Lyoto: A minha preparação vai ser em cima de tudo: boxe, jiu-jitsu, muay thai, enfim. Hoje, um lutador de MMA tem de estar preparado e bem atento para qualquer situação que possa deixá-lo em desvantagem, até mesmo porque durante as lutas qualquer erro, por menor que seja, pode ser fatal.
Bola: Quais as lições que você tirou da última luta contra Maurício Shogun?
Lyoto: A principal lição é que todo mundo pode perder um dia. Eu era o dono do cinturão, eu era o adversário a ser batido, carregava um alvo em minhas costas. Além disso, ninguém é invencível, você vê aí em outros esportes, como por exemplo, o tênis, o Federer vence o Nadal e vice-versa. Cada derrota vem para ensinar, ainda mais em um esporte tão competitivo como o MMA.Bola: Como está o Lyoto, hoje, física e psicologicamente?
Lyoto: O Lyoto está muito bem preparado e concentrado, o meu foco já está voltado para a luta, estou com 93 quilos, ainda devo perder dois para ficar no peso ideal. Mas no geral eu me sinto ótimo, me sinto muito rápido e estou treinando mais forte a parte física.
Bola: O que você sabe sobre Quinton Rampage Jackson, o próximo adversário?
Lyoto: O Rampage é um veterano, é muito bom no boxe, um ótimo lutador, ele já mostrou isso nas conquistas que teve no UFC, a luta vai ser dura. Mas assim como ele tem seus pontos fortes, também tem os fracos, e é justamente em cima disso que eu vou trabalhar.
(Diário do Pará)
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