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sábado, 24 de abril de 2010

COMO PRODUZIR E PRESERVAR SEM DEGRADAR O MEIO AMBIENTE?


COMO PRODUZIR E PRESERVAR SEM DEGRADAR O MEIO AMBIENTE?


Todos os dias reclamamos dos mais  diversos problemas sejam a nível  local, regional, nacional ou internacional. Mas o que fazer diante de problemas sob os quais  o homem é o principal responsável?

Mas como  entender isso? Vejamos, um individuo A reclama da depredação do meio ambiente local, contudo trabalha numa empresa depende exclusivamente de matérias primas que pela sua produção necessariamente tem que agredir o meio ambiente para manufaturar seus produtos. Esse mesmo homem é integrante de uma determinada “ONGs” protetoras do meio ambiente, logo, o sujeito morde e assopra.

De um lado, clama pela defesa do meio ambiente, noutro é mais um que se soma aos vários depredadores da fauna, flora etc. Como classificar esta postura? Política ou Econômica ou coisa alguma? Além disso, estabelece um discurso paladino de protetor do meio ambiente. Mas, no entanto esse mesmo sujeito num determinado escritório da empresa em que trabalha, toma decisões empresariais e/ou financeiras que agravam cada vez mais o estado do meio ambiente. Noutra situações participa de grupos que condenam aqueles que agridem a natureza e assim vai vivendo.

Percebe como a coisa é confusa, se não perturbadora. É assim que caminha a humanidade “com passos de formigas e sem vontades”, Lulu Santos.

Ressalvo aqui que não agride o meio ambiente somente aqueles que conduzem as máquinas na ponta final o processo produtivo extrativista. As ações daqueles que num determinado escritório dão suas canetadas são sem sobra de dúvida, mais nefastas que aqueles que usa suas motosserras.

Outro ponto, considerável nessa bagunça social ambiental é que agora o “discurso do desenvolvimento sustentável” já esta ficando caduco. E seus produtores não vem conseguindo até agora elaborar um plano tal no sentido de redirecionar as ações dos grupos empresariais de forma que consigam continuar produzindo a base de recursos naturais a baixo custo e sem degradar o meio ambiente de forma irracional.

Logo a equação que se apresenta a quem produz  é a seguinte: CP(continuar produzindo) + BRN(a base de recursos naturais)+BC(baixo custo)= SDMAI(sem degradar o meio ambiente de forma irracional),  porque esta equação tem-se tornado um desafio  na sua aplicação.

Primeiro, acredito que o problema deva-se a formação cultural econômica mundial. Ou seja, o homem ao longo da sua história econômica preocupou-se apenas em produzir sem levar em consideração as fontes se renováveis ou não das matérias que utilizava ou ainda utiliza. Ou seja, outrora quando os recursos não eram escassos produzia apenas preocupado com os resultados positivos do modelo produtivo adotado a sua época. Diante da redução que os recursos naturais vêm oferecendo ao setor produtivo, lançou-se um grande desafio. Como produzir sem explorar irracionalmente? Nessas condições o homem esqueceu-se ou só agora passou a ter noção do custo que se leva para produzir, pois produzir e preservar para muitos é  uma fórmula indigesta. Pois requer planejamento e alto custo e nisso muitos não querem investir, nem muito menos adotar essa prática. Neste quadro evidente, o problema é de formação e consciência cultural, pois a medida que o homem absorver outra concepção cultural produtiva-econômica e ecologicamente correta deixará de produzir a própria extinção dos recursos e sua existência no planeta terra.

Segundo, porque o homem hoje tem um apetite famigerado por estatísticas produtivas econômicas, simplesmente. Importa-se mais em produzir e lucrar que a produzir e preservar racionalmente. Mas sem essa condição hoje, a existência da produtividade econômica seja ela local, regional, nacional ou internacional, esta com os dias contados. Não importa agora os resultados quantitativos, mas os novos modelos produtivos e a fomentação de gestões que sejam inerentes aos mesmos processos.

Basta da criação de meros jargões ecológicos, que são produzidos por grupos ecológico com fins apenas politiqueiros. Agora é hora da prática sustentável. Ambientalistas não devem apenas transformar empresários em meros vilões que agridem a natureza. Devem também oportunizar a estes, planos econômicos de produtividade que obedeçam a equação: CP + BRN+BC= SDMAI. E não simplesmente sair às ruas e botar o mundo contra aqueles que por uma deficiência ou concepção produtiva de outrora, hoje requeiram nova postura, mas sem orientação  adequada não conseguem inovar seus sistemas produtivos. O tempo é de formação e recondução da nova política produtiva e não de buscar culpados, pois todos somos.

Portanto uma sociedade que não procura respostas para o que se busca perece na ignorância de sua ganância. Sem a conjunção de novos modelos que fomentem uma economia mais produtiva ecologicamente, manterá o homem perdido em suas concepções, sejam elas quais forem. E tudo que fará sem orientação jamais saberá para onde irá. Pois sem uma nova mentalidade e objetivos inovadores procura-se, mais jamais se encontra, uma vez que nunca se sabe o que se quer buscar.


Antonio Soares

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