Superstição - Religiosos e pessoas comuns veem a data com indiferença ou com boa expectativa
Hoje é sexta-feira 13, data que muitos - só de ouvir falar - já ficam arrepiados. E, coincidência ou não, a primeira sexta-feira 13 do ano é justamente em agosto, tido popularmente como mês do desgosto. Fato mesmo é que a crendice existe e até aqueles que afirmam não ligar para a data, preferem não brincar com o dia, pois vai que passar debaixo de escadas, cruzar com gatos pretos ou ver sandálias viradas, que talvez tragam energias negativas.
Para o pai de santo Orlando Bassu, 63 anos, o dia de hoje não é para ser temido, porque, segundo ele, a data pode trazer muitas graças. "O número 13 por si só já é bastante lindo, aliado a uma sexta-feira, torna-se melhor ainda. Por ser um número cabalístico, no entanto, muita gente aproveita para praticar o mal", disse. "Para nós, da religião candomblé nagô, é um dia de muita felicidade e festa, no qual fazemos oferendas para entidades como Pombagira e Oxum, a fim de agradecer as maravilhas que alcançamos", acrescentou ele, que é pai de santo há 50 anos.
Já o pastor Marcelo Reis, 25 anos, da Igreja Universal do Reino de Deus (Iurd), acredita que a sexta-feira 13 é um dia como outro qualquer. Mas, segundo ele, a data pode ser bastante ruim para aqueles que não têm a proteção divina. "Para os que não possuem a luz de Deus em suas vidas, é um dia carregado. Em todo caso, não acreditamos em superstições; minha crença é em um Deus vivo, que nos blinda de todos os males", afirmou. "Na sexta-feira, por exemplo, fazemos cultos de libertação na igreja, para que as pessoas recebam proteção", pontuou o pastor.
Fonte: http://www.orm.com.br/oliberal/
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