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domingo, 22 de agosto de 2010

VOCÊ CONHECE AS LENDAS GUAMAENSES?


Como cada povo tem sua cultura e valores expressos nas suas tradições. Listei as principais lendas guamaenses para quem ainda nao as conhece.

A COBRA GRANDE

Conta a história que  a cobra grande vivia dentro de uma balsa chamada Alvarenga Peixoto que afundou  às margens do Rio Guamá, onde a mesma era vista pelos pescadores e ribeirinhos. Os mesmos contam que ela era muito grande de tamanho assustador, assombrando todos que dela se aproximavam. Segundo a lenda ela saia para passear e vive escondida em baixo do Colégio dos Padres Barnabitas. Contam, ainda, que a grande enchente que dividiu o Colégio e a ponte grande, foi quando ela saiu do Colégio para a balsa deixando seu rastro.


O HOMEM QUE VIRAVA PORCO


Antigamente, no bairro do Olho d` água, em noite bem escuras, depois da meia noite, aparecia  um porco grande que amedrontava as pessoas que passavam ao se aproximarem do porco desaparecia e ao mesmo tempo um homem do nada surgia. Para saberem quem era a pessoa que virava porco, as pessoas jogavam água quente ou batiam no porco. Quando amanhecia o dia o homem, o qual se desconfiava ser  quem virava o porco estava queimado ou ferido. Há moradores da cidade que garantem ter conhecido o homem que virava porco, por sinal, um conhecido morador da cidade.

O BODE DO SESP VELHO

                                                            
Conta os antigos moradores de São Miguel do Guamá que durante à noite quando as pessoas passavam em frente ao  SESP velho ( hoje Unidade Municipal de Saúde) aparecia um bode, com seu odor desagradável não deixava que ninguém se aproximasse desse local. As crianças que brincavam por lá sempre corriam assustadas. Ele aparecia e desaparecia do nada.


A LENDA DO BOTO


O boto é um peixe que nas noites de luar, sai da água e se transforma em um homem encantador. Veste-se todo de branco e põe um chapéu na cabeça para encobrir um buraco que tem na festa. Vai para a terra dançar, namorar e engravidar as moças. Depois de uma noite de farra ele some deixando um forte cheiro de enxofre no salão e assume sua forma de peixe e volta para as águas. Aqui em São Miguel era comum as mães não deixassem às filhas moças tomarem banho no rio, pois tinham medo que o boto as engravidassem.

A DANÇA DA MANDIOCA

A “Dança da Mandioca” é o resultado de um trabalho de pesquisa sobre a mandioca feito pela escola São José Operário, em São Miguel do Guamá, pelo professor Antonio Ferreira da Cunha, professor de história e estudos paraenses e alunos da 5ª a 8ª série, um grupo de alunos pesquisou e realizou todo o processo de fabricação de farinha, começando pelo projeto em sala de aula e terminando na casa de farinha, de propriedade do  senhor Firmino, pai de um aluno da escola, situada na periferia da cidade.
No final da torrefação da farinha, seis alunos encenaram uma coreografia ao ritmo da poesia “Rebola a mandioca no poço/ remexe pra fazer o pirão/ balança a peneira caboclo/ e fabrica a farinha em montão”.
            Essa expressão poética idealizada pelo professor que acompanhava a turma serviu como base para a poesia propriamente dita, que com a melodia da brilho sobre  à coreografia da dança.
A dançada  mandioca “vem revelando os traços e o movimento que o  caboclo faz faz na fabricação da farinha. É dançada por um grupo de seis pares, onde as damas trajam uma saia bem rodada, estampada em cores típicas, blusa branca meia barriga com ombros caídos e um pano amarado na cabeça, os cavalheiros, com chapéus de palha na cabeça, pés descalços e corpo seminu, trajam apenas meia calça de cor branca; nas mãos, os cavalheiros levam em ordem processual, o ralo, a mão-de-pilão, o tipiti, a peneira e o rodo e as damas levam os paneiros, com os quais representam a farinhada.
Além de ganhar a preamar, do arrastão cultural, projeto do Governo do Estado realizado entre doze municípios em Paragominas, o Gecop(Grupo de Expressão Corporal Operário) já apresentou esta dança em diversas localidades do interior do município de São Miguel do Guamá, bem como nas cidades de Irituia, São Domingos do Capim, Mãe do Rio, Castanhal e Santa Izabel do Pará.
DANÇA CABOCLA GUAMÁ

A dança “cabocla guamá” começou a ser pesquisada  em 1996. O professor e pesquisador Antonio Ferreira da Cunha, professor de história e estudos paraenses, começou a observar os traços do povo guamaense e preparou a melodia e a poesia. Durante dois anos foi incrementando a melodia com traços coreográficos caracterizados com o costume e as tradições do povo guamaense. Essa dança vem, portanto falar mais de perto da cultura de um povo que tem um “rio que chove”. A coreografia é feita com seis pares de dançarinos, todos os alunos ou ex-alunos da escola. A estréia da “cabocla guamá” aconteceu em 1999, por ocasião do I Festival da Cultura Guamaense.

A LENDA DE SÃO MIGUELITO

Os antigos moradores de São Miguel do Guamá, contam que um caboclo morador da localidade  Carmo, abaixo da Vila Conceição, subiu o Rio para uma caçada. Após remar bastante tempo, avistou sobre uma pedra, a imagem de um santo, com muito cuidado, levou  para a sua casa onde o guardou com muito carinho, mas para sua surpresa no ouro dia, o santo havia desaparecido. Voltado ao local do achado, encontrou o santo no mesmo lugar e isso aconteceu por três vezes. Os moradores da localidade Carmo, entenderam que o santo queria ficar ali mesmo, construíram uma barraquinha às margens do rio, mas tarde um barracão, deram o nome de São Miguelito ao santo, iniciando assim uma grande devoção. Este fato, aconteceu no local onde fica a matriz de São Miguel Arcanjo.

A MULHER DA TETA GRANDE

Esta mulher aparecia para os caboclos quando vinham para cidade fazer compras e voltavam embriagados para suas casas.
Ela aparecia e gritava:
- Se mamar apanha se não mamar apanha sempre. Então o caboclo preferia a mamar e dizia:
- Eu apanho, mas eu mamo!

A LENDA DAS TRÊS LAMBADAS

           A lenda conta que no km 02 da estrada Magalhães Barata, onde existia um matadouro, depois das seis horas da tarde, seria impossível passar por ali, pois levaria três lambadas sem saber de quem. As pessoas que temiam apanhar não ousavam passar por ali neste horário com medo de apanhar.

MATINTA PEREIRA

Conta a lenda que uma antiga moradora da cidade, chegava à noite e saia vagando pelas ruas com seus assobios arrepiantes, fazia com que as pessoas sentissem medo. As pessoas amedrontadas querendo saber quem era a matinta pereira a convidavam para tomar café na manhã seguinte e assim a primeira pessoa a chegar na casa, pela manhã, seria a matinta pereira. E conta ainda que quando estava no leito da morte chamava alguém para apertar a mão e com isso passar o seu fardo para a pessoa.


A  MULHER DE BRANCO

Dizem os antigos que esta mulher aparece no interior das escolas guamaenses. Alguns já viram ela no Externato e outros no Colégio Júlio Tavares. 

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